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UE diz que não vai adiar Brexit sem que acordo seja aprovado em Londres

Apesar de May confirmar pedido de extensão, presidente da Comissão Europeia diz que prazo deve ser respeitado

Manifestações contra o Brexit no Reino Unido (Arquivo) (Yves Herman/Reuters)

Manifestações contra o Brexit no Reino Unido (Arquivo) (Yves Herman/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de abril de 2019 às 10h37.

Última atualização em 3 de abril de 2019 às 10h47.

Bruxelas — O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse que o Reino Unido não terá novos adiamentos para o Brexit a menos que o Parlamento britânico ratifique o acordo de saída da União Europeia até o limite máximo de 12 de abril.

"O décimo segundo dia de abril é o prazo final para a aprovação do Acordo de Retirada pela Câmara dos Comuns", disse Juncker ao Parlamento Europeu. "Se isso não for feito até lá, então nenhum breve adiamento será possível. A saída "sem acordo à meia-noite de 12 de abril é agora um cenário bem provável. Não é o desfecho que quero. No entanto, é um desfecho para o qual me certifiquei de que a UE está pronta."

Theresa May fez uma declaração televisionada nesta terça-feira, 2,  em que afirmou que pediria o adiamento do Brexit, mais precisamente do artigo 50.

“Então precisaremos de uma extensão adicional do Artigo 50, um que seja o mais curto possível e que termine quando aprovarmos um acordo. E precisamos ser claros sobre para o quê serve tal extensão, para garantir que saiamos de maneira ordenada e no tempo certo”, disse May.

Na última sexta-feira, 29, o parlamento rejeitou o terceiro acordo enviado pela primeira-ministra britânica. Se ele tivesse passado, o Reino Unido deixaria o bloco em 22 de maio. Como não houve a aprovação, o país sairá no próximo dia 12.

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