Mundo

UE divulga planos anticrise para forçar empresas a fornecer bens essenciais

Propostas, que ainda precisam ser aprovadas por todos os 27 países do bloco, seguem lições aprendidas na pandemia de Covid-19

Prédio da Comissão Europeia em Bruxelas, com a Bandeira da União Europeia (./Divulgação)

Prédio da Comissão Europeia em Bruxelas, com a Bandeira da União Europeia (./Divulgação)

AO

Agência O Globo

Publicado em 19 de setembro de 2022 às 11h15.

Última atualização em 19 de setembro de 2022 às 11h15.

A União Europeia divulgou planos de emergência para forçar as empresas a atender pedidos no bloco de 27 países em tempos de crise, com base nas lições aprendidas durante a pandemia de Covid-19.

“Precisamos de novas ferramentas que nos permitam reagir de forma rápida e coletiva”, disse a vice-presidente da Comissão Europeia, Margrethe Vestager, em comunicado.

Quer receber os fatos mais relevantes do Brasil e do mundo direto no seu e-mail toda manhã? Clique aqui e cadastre-se na newsletter gratuita EXAME Desperta.

De acordo com as propostas, os reguladores também podem pedir às empresas “que aceitem pedidos com classificação prioritária para produtos relevantes para a crise, em resposta aos quais as empresas devem cumprir ou explicar as graves razões que justifiquem uma recusa”.

A Europa enfrenta uma forte crise energética, agravada pelo aperto da Rússia sobre o gás, e vários países têm adotado medidas para economizar energia.

Na quarta-feira passada, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou as medidas emergenciais que a União Europeia (UE) pretende adotar para enfrentar o aumento dos preços de energia provocado pelo corte no fornecimento de gás russo.

Na principal iniciativa, ela disse que a UE planeja arrecadar quase €140 bilhões (R$ 798 bilhões) com um imposto sobre os lucros excepcionais que empresas geradoras de energia estão obtendo com o aumento de preços, de modo a financiar compensações para famílias e empresas que vêm pagando mais por luz e gás.

As iniciativas ainda precisam ser aprovadas por todos os 27 países do bloco em uma cúpula extraordinária marcada para 30 de setembro.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaGuerrasRússiaUnião Europeia

Mais de Mundo

Após ser atingido por ciclones e terremotos em um mês, Cuba recebe ajuda internacional

Bruxelas diz que negociação com Mercosul está progredindo, mas não dá prazo para conclusão

EUA criticam mandados de prisão da Corte de Haia contra Netanyahu e ex-ministro

Em autobiografia, Angela Merkel descreve Trump como alguém 'fascinado' por autocratas