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UE discute apoio à Líbia e relação com vizinhos do leste

Bloco manifestou sua preocupação especialmente pela ascensão de terroristas extremistas da Al Qaeda e do Estado Islâmico (EI) na Líbia


	Bloco manifestou sua preocupação especialmente pela ascensão de terroristas extremistas da Al Qaeda e do Estado Islâmico (EI) na Líbia
 (AFP)

Bloco manifestou sua preocupação especialmente pela ascensão de terroristas extremistas da Al Qaeda e do Estado Islâmico (EI) na Líbia (AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2015 às 12h20.

Bruxelas - Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) discutem nesta segunda-feira as possíveis medidas de apoio à Líbia se o país conseguir formar um governo de unidade, sua estratégia contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria e os preparativos da cúpula em maio com os países vizinhos do leste.

Os ministros reafirmarão seu apoio ao representante especial da ONU para a Líbia, o espanhol Bernardino León, em seu trabalho de facilitar as negociações entre as diferentes facções enfrentadas com o objetivo de conseguir um governo de unidade.

"Tem que haver uma solução política", indicaram fontes comunitárias, que afirmaram que os ministros podem solicitar medidas concretas para apoiar um futuro governo de transição.

Caso esse cenário se consolide, fontes diplomáticas apontaram para a possibilidade de a UE garantir a segurança em edifícios governamentais, aeroportos e infraestruturas básicas, e que isto poderia ser feito mediante o desdobramento de um ou dois batalhões do grupo de combate europeu ou com o envio de uma missão, dentro da política de defesa e segurança comunitária.

Mas por enquanto é uma fase de "tempestade de ideias" sobre o apoio concreto que a Europa poderia oferecer se as rodadas de negociação dirigidas por León tiverem sucesso.

A UE manifestou sua preocupação especialmente pela ascensão de terroristas extremistas da Al Qaeda e do Estado Islâmico (EI) na Líbia, se o país não conseguir se estabilizar com um governo de unidade.

Nessa linha, os ministros europeus também preveem apoiar a estratégia comunitária em apoio ao Iraque e na Síria e contra o EI, o que inclui intensificar a diplomacia na região e apoiar reformas políticas, crescimento econômico e a reconciliação entre etnias.

A crise na Ucrânia não está na agenda do Conselho, mas sim na da cúpula entre os líderes da UE na próxima quinta e sexta-feira na capital belga.

A expectativa é que a chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini, faça hoje uma declaração em nome dos 28 países da União Europeia condenando a "anexação ilegal" da península ucraniana da Crimeia pela Rússia ao completar um ano.

Por outra parte, os ministros abordarão em sua reunião a preparação da cúpula com as seis repúblicas ex-soviéticas da chamada Associação Oriental (Ucrânia, Geórgia, Moldávia, Azerbaijão, Armênia e Belarus) que acontecerá em maio em Riga.

Outros assuntos serão a contribuição da política externa aos desafios da migração, a nova estratégia com o continente africano que reconheça suas oportunidades de investimento e a aprovação de uma nova missão militar de assessoria para as forças de segurança da República Centro-Africana.

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