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UE deve reduzir sanções ao Irã já em dezembro

A União Européia deverá reduzir a primeira sanção imposta ao Irã já em dezembro, declarou o Ministro das Relações Exteriores da França

Ministro das Relações Exteriores da França, Lauren Fabius: reunião entre países da União Européia deverá ser convocada em breve para discutir o assunto (Gonzalo Fuentes/Reuters)

Ministro das Relações Exteriores da França, Lauren Fabius: reunião entre países da União Européia deverá ser convocada em breve para discutir o assunto (Gonzalo Fuentes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 09h06.

Paris - A União Européia deverá reduzir a primeira sanção imposta ao Irã já em dezembro, declarou o Ministro das Relações Exteriores da França, Lauren Fabius, referindo-se ao acordo assinado com Teerã sobre seu programa nuclear. Uma reunião entre países da União Européia deverá ser convocada em breve para discutir o assunto. A retirada da sanção deverá ser limitada, específica e reversível. Indagado sobre a não participação de Israel no acordo e sobre um possível ataque preventivo por parte do país, Fabius declarou que "no momento não faria sentido".

Em relação ao fato da primeira vez em que foi concedida a possibilidade de Teerã enriquecer urânio, contra todas as resoluções da ONU que suspendiam a prática dez anos antes, Fabius sublinhou que o procedimento será estritamente controlado no futuro. "Ambas as partes garantem que se trata de um programa de enriquecimento, o que não é a mesma coisa que um direito de enriquecimento, com base em termos negociados mutuamente. Desta forma, Irã não pode fazer tudo aquilo que quiser, há limitações precisas", declarou o Ministro.

Na madrugada de sábado, 24, o Irã chegou a um acordo com o grupo 5+ 1 (EUA, Rússia, Grã-Bretanha, China, França e Alemanha) sobre seu programa nuclear. Teerã aceitou paralisar suas atividades nucleares por seis meses, em troca do alívio das sanções econômicas impostas ao país. Segundo o acordo, o Irã interromperá o enriquecimento de urânio acima de 5%, não construirá novas centrais nucleares e neutralizará sua reserva de urânio enriquecido a até 20%.

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