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UE deve estender sanções contra Rússia por crise na Ucrânia

A UE impôs sanções econômicas contra a Rússia em resposta à anexação da região ucraniana da Crimeia e por seu apoio a separatistas no leste ucraniano


	Forças russas na Crimeia: as sanções, que vencem no fim de junho, incluem restrições a vínculos com os setores de defesa e de energia
 (Alexey Kravtsov/AFP)

Forças russas na Crimeia: as sanções, que vencem no fim de junho, incluem restrições a vínculos com os setores de defesa e de energia (Alexey Kravtsov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2016 às 16h39.

Bruxelas - As sanções econômicas da União Europeia contra a Rússia devem ser estendidas para além de julho, já que continua o conflito na Ucrânia, afirmou a chefe da política externa da UE, Federica Mogherini, nesta quinta-feira.

Em entrevista ao jornal alemão Die Welt, Mogherini falou após diplomatas europeus e norte-americanos dizerem estar cada vez mais confiantes de que a pressão econômica ocidental sobre a Rússia continuará.

A UE impôs sanções econômicas contra a Rússia em resposta à anexação da região ucraniana da Crimeia e por seu apoio a separatistas no leste ucraniano.

A Rússia nega as acusações do Ocidente de que tenha fornecido armas ou apoiado de outra maneira os rebeldes.

As sanções, que vencem no fim de junho, incluem restrições a vínculos com os setores de defesa e de energia.

Elas também impedem que bancos estatais, companhias de energia ou de defesa levantem dinheiro nos mercados financeiros europeus. Os Estados Unidos adotaram medidas similares.

O presidente russo, Vladimir Putin, admitiu que as sanções prejudicam a economia russa, que entrou em recessão com a forte queda no petróleo em 2014.

Na entrevista, Mogherini disse esperar que as sanções contra a Rússia sejam estendidas. Segundo ela, os líderes da UE atrelaram a retirada das sanções à implementação completa do acordo de Minsk, o que até agora ainda não foi conseguido.

Fonte: Dow Jones Newswires

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