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Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2010 às 14h16.
Bruxelas - A União Europeia (UE) decidiu hoje destinar 150 milhões de euros para cobrir as necessidades básicas da população afetada pela guerra no Sudão, e voltou a pedir a todas as partes implicadas no conflito que participem do processo de paz.
A UE enviará esta ajuda apesar da decisão do Governo sudanês de não ratificar o acordo revisado de Cotonou, o marco político que regula as relações entre a UE e os países da África, Caribe e Pacífico (ACP), segundo destaca a Comissão Europeia (CE) em comunicado.
Esta rejeição "torna legalmente impossível para a UE canalizar a ajuda ao desenvolvimento através do décimo Fundo Europeu de Desenvolvimento (EDF)", assinala a CE.
Para resolver esta "lacuna financeira", os 27 decidiram empregar fundos não distribuídos do nono fundo, o plano de ajuda ao desenvolvimento da UE.
A Alta Representante da UE e vice-presidente da CE, Catherine Ashton, afirmou que o Sudão se encontra hoje "em uma difícil conjuntura", e pediu a este país "a plena implementação do acordo de paz compreensivo como via rumo a um futuro melhor para sua população".
Ashton instou todas as partes implicadas no conflito sudanês "a participar em processo inclusivo que leve a um acordo de paz conjunto em Darfur".
Os 150 milhões de euros serão empregados para cobrir as necessidades das povoações mais vulneráveis do Sudão, e em particular, das áreas afetadas pela guerra, como o Sul e o Leste do país, e Darfur.