Mundo

UE congela bens de ucranianos com mãos manchadas de sangue

Bonino pediu igualmente um "diálogo crítico" com a Rússia


	Emma Bonini: os ministros europeus das Relações Exteriores se reuniram de urgência em Bruxelas para examinar a situação da Ucrânia
 (AFP)

Emma Bonini: os ministros europeus das Relações Exteriores se reuniram de urgência em Bruxelas para examinar a situação da Ucrânia (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 15h33.

Bruxelas - Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) entraram em acordo nesta quinta-feira para cancelar os vistos e congelar os bens dos que têm as "mãos manchadas de sangue" na Ucrânia, anunciou a chefe da diplomacia italiana.

"Em estreita coordenação com os três ministros que estão negociando em Kiev, tomamos a decisão de agir muito rapidamente para cancelar os vistos e congelar os bens dos que têm as mãos manchadas de sangue", declarou Emma Bonino após uma reunião de crise em Bruxelas.

"A responsabilidade pela violência cabe ao regime (ucraniano), mas não podemos ignorar que existem grupos extremistas e infiltrados. Direcionamos (a medida) a todos aqueles que estão manchados de sangue", acrescentou.

No entanto, até o momento não foi estabelecida uma lista precisa, segundo fontes diplomáticas.

Bonino pediu igualmente um "diálogo crítico" com a Rússia.

Os europeus também entraram em acordo para flexibilizar o regime de vistos para "as pessoas feridas e os dissidentes".

A UE está disposta a fornecer uma ajuda médica e humanitária na Ucrânia, explicou Bonino.

Os ministros europeus das Relações Exteriores se reuniram de urgência em Bruxelas para examinar a situação da Ucrânia, onde a violência deixou, segundo a oposição, ao menos 60 mortos na quinta-feira.

Acompanhe tudo sobre:EuropaProtestosProtestos no mundoUcrâniaUnião Europeia

Mais de Mundo

Sob pressão de incêndios, Lula defenderá meio ambiente na ONU

França estreia novo governo com giro à direita

Trump diz que é 'muito tarde' para outro debate com Harris nos EUA

Sri Lanka vota em primeiras presidenciais desde o colapso econômico