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UE confirma cúpula extraordinária do euro para março

Data de 13 de março foi escolhida depois da escolha no novo governo da Irlanda; França e Alemanha pressionam os outros países do bloco para aceitarem novas medidas

A cúpula de ocorrer 13 de março, depois de pressão de Alemanha e França (Stock.XCHNG/EXAME.com)

A cúpula de ocorrer 13 de março, depois de pressão de Alemanha e França (Stock.XCHNG/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2011 às 14h29.

Bruxelas - A cúpula extraordinária de líderes da zona do euro convocada para discutir o desenvolvimento do pacote de medidas contra a crise da dívida na região será realizado "quase com certeza" no dia 13 de março em Bruxelas, informaram nesta terça-feira fontes do bloco europeu.

Essa data permitirá a presença do novo governante irlandês, que deve ser eleito no dia 25 de fevereiro, e também dará margem suficiente para que os técnicos dos 27 membros da União Europeia resolvam as pendências existentes antes da sua adoção durante a seguinte cúpula da UE, em 24 e 25 de março.

Dentro do conjunto de medidas que serão discutidas se encontra o endurecimento da disciplina fiscal, a realização de uma nova rodada de exames de solvência dos bancos e o reforço do fundo de resgate da zona do euro, criado em maio passado para socorrer os países com problemas financeiros.

A reunião informal foi convocada a pedido da França e da Alemanha, que também querem adicionar outras propostas ao compromisso alcançado pelos 27 membros na reunião da semana passada para iniciar um "pacto de competitividade".

No entanto, a chanceler alemã, Angela Merkel, reconheceu nesta segunda-feira as dificuldades de se chegar a um acordo devido às divergências de opinião entre os Estados da zona do euro sobre muitos aspectos do plano.

Antes do Conselho Europeu da semana passada, Berlim divulgou um documento com seis pontos para reforçar a competitividade na UE como condição para aceitar um aumento da quantia do fundo de resgate da zona do euro, assim como uma ampliação de seus usos.

Vários países - entre eles Bélgica, Luxemburgo, Áustria e Espanha - se opuseram a uma das propostas, a de vincular os salários à produtividade, enquanto a Irlanda rejeitou elevar o imposto de sociedades.

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