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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.
Bruxelas - Os governos da União Europeia (UE) concordaram em ampliar os esforços para coordenar suas políticas orçamentárias e também apoiaram a imposição de penalidades mais duras aos membros que não seguirem as regras fiscais do bloco, afirmou o presidente da UE, Herman Van Rompuy.
O fortalecimento das políticas fiscais da UE tornou-se uma prioridade após os países do bloco e o Fundo Monetário Internacional (FMI) montarem um pacote de 750 bilhões de euros para auxiliar os governos da zona do euro que passarem a ser alvo do ceticismo do mercado financeiro. "Já chegamos a um acordo a respeito dos quatro principais objetivos e também sobre a direção que seguiremos em cada um deles", disse Van Rompuy durante uma entrevista coletiva realizada após a reunião dos ministros de Finanças europeus.
Os objetivos incluem o desenvolvimento de um mecanismo permanente para auxiliar governos da zona do euro atingidos por crises e também para reduzir os desequilíbrios econômicos que tornam os países do sul da Europa menos competitivos do que a Alemanha e outros países do norte do continente.
Os membros da UE também concordaram sobre a necessidade de punições mais severas para os países que violarem regras orçamentárias segundo as quais os integrantes do bloco devem manter déficits fiscais inferiores a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) e dívidas nacionais menores do que 60% do PIB. "Houve um amplo consenso sobre o princípio das sanções, sobre sanções financeiras e não financeiras", disse Van Rompuy. As informações são da Dow Jones.