Mundo

UE compra mais vacinas após aumento de casos de varíola do macaco

Com a compra, o número de doses compradas para o bloco chega a 163.620, segundo o Executivo europeu

 (Callista Images/Getty Images)

(Callista Images/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 18 de julho de 2022 às 10h19.

A Comissão Europeia anunciou nesta segunda-feira (18) a compra de 54.530 doses adicionais da vacina contra a varíola do macaco, preocupada com um aumento de casos de "quase 50%" na União Europeia (UE) em uma semana. 

Com esta nova compra, em meio ao contrato que a UE tem com o laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, o número de doses compradas para o bloco chega a 163.620, segundo o Executivo europeu em comunicado.

A comissária de saúde da UE, Stella Kyriakides, disse estar "preocupada com o número crescente de casos de varíola do macaco na UE".

"Temos agora mais de 7.000 casos na UE, ou seja, um aumento de cerca de 50% desde a semana passada", disse.

A Europa é a região mais afetada do mundo pela varíola do macaco, com mais de 7.000 casos confirmados em 14 de julho, segundo dados do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC).

O Comitê de Emergência da OMS deve se reunir na quinta-feira para determinar como controlar o surto.

Conhecida em humanos desde 1970, esta doença é considerada muito menos perigosa e contagiosa que a varíola, erradicada em 1980. Manifesta-se com sintomas semelhantes aos da gripe e erupções cutâneas e geralmente se cura sozinha depois de duas a três semanas.

Veja também:

União Europeia debate novas sanções contra a Rússia após demissões por traição na Ucrânia]

Irã tem a 'capacidade' de fabricar a bomba atômica, diz alto funcionário

Acompanhe tudo sobre:MpoxOMS (Organização Mundial da Saúde)União EuropeiaVacinas

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia