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UE chega a acordo para reduzir consumo de gás natural em 15% nos próximos 8 meses

Acordo veio um dia antes de a estatal russa Gazprom cortar o fluxo de gás pelo gasoduto Nord Stream

UE: em caso de emergência, a meta de 15% passará a ser obrigatória (Gazprom/Divulgação)

UE: em caso de emergência, a meta de 15% passará a ser obrigatória (Gazprom/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de julho de 2022 às 10h20.

Última atualização em 26 de julho de 2022 às 11h49.

Os países da União Europeia (UE) fecharam nesta terça-feira, 26, um acordo diluído para reduzir seu consumo de gás natural nos próximos oito meses, numa tentativa de proteger a economia do bloco de uma possível interrupção do fornecimento de gás da Rússia.

O acordo estabelece que os integrantes da UE reduzam voluntariamente o consumo de gás em 15%, a partir de agosto, como foi proposto na semana passada pela Comissão Europeia, braço executivo do bloco. Em caso de emergência, a meta de 15% passará a ser obrigatória.

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O pacto, no entanto, prevê exceções significativas para países que tenham conexões limitadas a outras redes de gás europeias ou cujas redes elétricas não estejam ligadas ao sistema europeu.

O acordo veio um dia antes de a estatal russa Gazprom cortar o fluxo de gás pelo gasoduto Nord Stream para a Alemanha a cerca de um quinto da capacidade do duto.

O salto nos preços do gás vem ajudando a impulsionar a inflação na zona do euro a níveis recordes. Nesta terça, o preço da commodity disparou 11% no mercado atacadista, a quase 200 euros por megawatt-hora (Mwh). Com informações da Dow Jones Newswires.

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