Mundo

UE celebra Nobel da OPAQ porque reconhece seus esforços

O presidente da Comissão Europeia celebrou concessão do prêmio Nobel da Paz de 2013 à Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ)


	O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso: "em nome da CE, minhas sinceras felicitações à OPAQ", disse
 (Georges Gobet/AFP)

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso: "em nome da CE, minhas sinceras felicitações à OPAQ", disse (Georges Gobet/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2013 às 10h56.

Bruxelas - O presidente da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso, celebrou nesta sexta-feira a concessão do prêmio Nobel da Paz de 2013 à Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) porque reconhece seus esforços para reduzir o armamento químico, e especialmente por seu trabalho na Síria.

"Em nome da CE, minhas sinceras felicitações à OPAQ. Esta decisão do Comitê do Nobel é um poderoso reconhecimento ao importante papel da OPAQ para conter o uso de armas químicas", assinalou Barroso em comunicado.

A União Europeia (UE), que em 2012 foi reconhecida com esse mesmo prestigiado prêmio internacional, "está decidida a ajudar (a OPAQ) na destruição dos arsenais de armas químicas", acrescentou o presidente do Executivo comunitário.

Barroso lembrou que há quase um século que a Europa experimentou, durante a I Guerra Mundial, o sofrimento causado pelo uso desse tipo de armamento.

"A Síria agora demonstra que esses horríveis atos ainda não foram erradicados do comportamento humano", assinalou o político português.

Barroso ressaltou que a OPAQ, que tem sua sede em Haia e que atualmente realiza a revisão dos arsenais químicos em poder do regime de Damasco, "enfrenta a um desafio sem precedentes na Síria, onde sua missão conjunta com as Nações Unidas conta com o apoio da União Europeia".

O presidente da CE considerou que "a comunidade internacional tem a responsabilidade coletiva de pôr fim ao uso do armamento químico de uma vez por todas".


"A OPAQ desempenha um papel-chave neste esforço coletivo, que conta com o pleno apoio político da UE, que além disso é um de seus maiores contribuintes", afirmou.

Barroso afirmou que a UE "continuará trabalhando sem descanso a favor da paz e da reconciliação, da dignidade humana, da liberdade, da democracia, da igualdade, do cumprimento da lei, dos direitos humanos, e oferecerá seu apoio e solidariedade aos povos e países que o necessitem".

A UE decidiu este mês apoiar à OPAQ proporcionando dez veículos blindados em apoio de sua missão da Síria, onde também fornece ao organismo os mapas da missão e considera a possibilidade de ampliar essa assistência em função das necessidades.

Por parte da Eurocâmara, seu presidente, o social-democrata alemão Martin Schulz também enviou uma mensagem de felicitações à OPAQ "por seu empenho em libertar o mundo das armas químicas", mediante uma mensagem postada na rede social Twitter.

Na mesma linha, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, transferiu seu parabéns à organização internacional pelo prêmio que reconhece "seu trabalho por um mundo livre de armas químicas", também através de uma mensagem em Twitter.

Esta organização obteve nesta sexta-feira o prêmio Nobel da Paz 2013, por seus "amplos esforços para eliminar" estes arsenais, informou o Comitê Nobel da Noruega, e como impulso a seu papel no conflito da Síria.

A OPAQ é a entidade encarregada de aplicar a Convenção contra as Armas Químicas que entrou em vigor em 1997 e que foi assinada por 189 Estados decididos a conseguir um mundo livre deste tipo de arsenais.

Acompanhe tudo sobre:EuropaNobelPrêmio NobelSíriaUnião Europeia

Mais de Mundo

Maduro pede que aliados que não aceitem eletrônicos de presente após explosão de pagers no Líbano

Número de mortos em ataque de Israel ao Líbano sobe para 31

Em meio à tensão no Oriente Médio, Irã revela novos mísseis e drones em desfile militar

Brasileiros crescem na política dos EUA e alcançam cargos como prefeito e deputado