Tapete vermelho é posto no Campidoglio, em Roma, para comemorar os 60 anos da União Europeia (Alessandro Bianchi/Reuters)
EFE
Publicado em 25 de março de 2017 às 09h24.
Roma, 25 mar (EFE) - Os chefes de Estado dos 27 países da União Europeia (UE), sem o Reino Unido, comemoram neste sábado, na Itália, o 60º aniversário dos Tratados de Roma e assinarão uma declaração sobre o futuro do bloco comunitário.
Os líderes dos Estados membros da UE, ao lado das autoridades comunitárias, começarão a chegar a partir das 9h (horário local, 5h de Brasília) ao Capitólio de Roma onde, em 1957, foram assinados os Tratados de Roma.
Uma hora mais tarde começará a cerimônia e às 11h45 (horário local, 7h45 de Brasília) está prevista a assinatura de uma declaração onde, além de fazer balanço, será abordada o futuro da UE, como consta na carta-convite dos participantes.
Após uma foto com os membros, acontecerá uma entrevista coletiva do primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, com os presidentes da Comissão Europeia, do Conselho Europeu e do Parlamento Europeu, Jean-Claude Juncker, Donald Tusk e Antonio Tajani, respectivamente.
Também comparecerão o primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat, já que seu país ocupa a presidência rotativa da UE, e depois o presidente da Itália, Sergio Mattarella, oferecerá um almoço aos líderes no Palácio do Quirinal, sede do governo.
O último evento programado será uma "Marcha pela Europa", um ato paralelo que será concluído em frente ao Coliseu e onde se espera a participação de aproximadamente 5 mil pessoas em apoio ao projeto de integração comunitária.
Tudo para celebrar o 60º aniversário dos Tratados de Roma, com os quais a Alemanha Federal, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Holanda fundaram a Comunidade Econômica Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atômica, embriões da atual UE.
O dia transcorrerá em meio a fortes medidas de segurança, com o centro da capital blindado e os pontos turísticos e infraestruturas guardadas por 7 mil militares e policiais, além de franco-atiradores e bombeiros.
O objetivo é minimizar a ameaça terrorista, especialmente após o ataque em Londres, e tentar evitar distúrbios nas seis manifestações que ocorrerão nas ruas de Roma, mas sem entrar nas áreas restritas do Capitólio e Quirinal.
O temor das autoridades é que entre os 27 mil manifestantes que são aguardados, tanto contra e a favor da UE, possam ter infiltrado algum grupo violento.