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UE, BCE e FMI supervisionam cumprimento de reformas na Grécia

Do resultado da avaliação depende a liberação do aporte de setembro de 8 bilhões de euros, o sexto do primeiro plano de resgate ao país

Os analistas vão conferir o progresso de Atenas na redução do déficit e o andamento dos processos de privatização (Paul MIller/Getty Images)

Os analistas vão conferir o progresso de Atenas na redução do déficit e o andamento dos processos de privatização (Paul MIller/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2011 às 11h51.

Atenas - Equipes da União Europeia (UE), do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) iniciaram nesta segunda-feira um novo exame das contas gregas para acompanhar o cumprimento das medidas de saneamento da economia do país.

Do resultado da avaliação depende a liberação do aporte de setembro de 8 bilhões de euros, o sexto do primeiro plano de resgate à Grécia no valor total de 110 bilhões de euros.

Nesta primeira semana em Atenas, os inspetores terão reuniões com responsáveis de vários ministérios e setores, até o início formal da análise no dia 29 de agosto.

Os analistas vão conferir o progresso de Atenas na redução do déficit, o andamento dos processos de privatização, a reestruturação do sistema bancário e financeiro, os cortes e fusões de entidades públicas, e as reformas vinculadas com a administração e o Estado.

Os inspetores se encontrassem com um dado negativo, a contração da economia grega vai superar 4,5%, acima da previsão de 3,8%, devido ao agravamento da situação econômica internacional e o efeito das medidas de austeridade, adiantou o ministro de Economia grego, Evangelos Venizelos.

Venizelos, como adianta a imprensa grega, defenderá diante dos analistas que as estimativas para reduzir o déficit em até 7,6% eram muito otimistas e que com a queda do PIB só será possível chegar a 8,5%, a partir de 9,5% que acabou o ano de 2010.

A imprensa grega afirma que o Governo heleno vai utilizar o argumento da delicada situação da econômica globalizada para convencer os analistas para que reduza o ritmo de aplicação das medidas de austeridade, principalmente as fiscais que estão afogando o consumo e afetando à arrecadação.

Até o fim do ano, o Governo pretende arrecadar 27 bilhões de euros para reduzir o déficit, um dinheiro que planejam obter em grande parte por meio de privatizações, fusões e fechamento de órgãos públicos.

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