Mundo

UE aprova sanções contra 17 ministros sírios e governador do BC

Esta decisão eleva a mais de 230 o número de pessoas que têm uma proibição de viajar para o bloco e seus bens congelados

Síria: os ministros dos 28 países europeus concordaram em 17 de outubro em impor sanções contra o pessoas próximas ao regime sírio (Louai Beshara/AFP)

Síria: os ministros dos 28 países europeus concordaram em 17 de outubro em impor sanções contra o pessoas próximas ao regime sírio (Louai Beshara/AFP)

A

AFP

Publicado em 14 de novembro de 2016 às 13h52.

Os chanceleres europeus aprovaram nesta segunda-feira novas sanções contra 17 ministros sírios e o governador do banco central do regime do presidente Bashar al-Assad, em razão da "repressão violenta contra a população civil" naquele país, em guerra há mais de cinco anos.

Esta decisão eleva a mais de 230 o número de pessoas que têm uma proibição de viajar para o bloco e seus bens congelados, indicou o Conselho da UE em um comunicado.

Os ministros dos 28 países europeus concordaram em 17 de outubro em impor sanções contra o pessoas próximas ao regime sírio, uma visão confirmada pelos líderes europeus em uma cúpula dias mais tarde.

Embora os ministros estrangeiros tenham classificado de "crimes de guerra" os bombardeios do regime e de seu aliado russo contra bairros controlados por rebeldes em Aleppo, os líderes da UE não concordaram em estender as sanções contra as autoridades russas.

A UE sancionou até agora 69 entidades, que se somam a outras sanções econômicas, como um embargo ao petróleo, restrições ao investimento e exportações de tecnologia que podem ser utilizadas neste conflito, bem como o congelamento de bens do banco central sírio.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBashar al-AssadSíria

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA