Mundo

UE aprova novas sanções contra Rússia, incluindo mais navios de sua frota paralela

Bloco econômico também sancionou 30 novas empresas envolvidas na invasão contra a Ucrânia, especialmente aquelas de bens de duplo uso, civil e militar

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 14 de maio de 2025 às 10h16.

Tudo sobreUnião Europeia
Saiba mais

Os países da União Europeia (UE) aprovaram nesta quarta-feira, 14, o 17º conjunto de sanções contra a Rússia desde a invasão da Ucrânia, o que desta vez inclui quase 200 petroleiros da chamada "frota nas sombras" que comercializa petróleo bruto russo, segundo informaram fontes europeias.

O pacote de sanções foi aprovado pelos embaixadores dos Estados-membros da UE, com duas capitais ainda aguardando o processo em seus Parlamentos nacionais.

A UE também sancionou 30 novas empresas envolvidas na invasão, especialmente aquelas de bens de duplo uso, civil e militar, que enfrentarão novas restrições comerciais, acrescentaram as fontes.

O pacote também inclui sanções individuais contra pessoas e empresas ligadas ao complexo militar-industrial russo e fornece uma base legal para sancionar frotas que destroem infraestruturas como cabos submarinos, aeroportos ou servidores, e outra para punir "facilitadores financeiros", entre outros.

As sanções pactuadas pelos 27 países da UE também abrangem a mídia de "propaganda" e têm como alvo 20 entidades e indivíduos sancionados por disseminar desinformação.

"Além das sanções tradicionais (setoriais e individuais), estamos expandindo e usando mais ativamente outros tipos de sanções para atingir a Rússia onde percebemos ameaças ou tentativas de contornar as medidas existentes", indicaram as fontes.

As fontes europeias acrescentaram que a UE também está impondo sanções por violações de direitos humanos contra 20 juízes e promotores implicados nos casos do falecido opositor russo Alexei Navalny e do jornalista Vladimir Kara-Murza.

Por fim, a UE decidiu proibir empresas em seu território de exportar para a Rússia produtos químicos que possam ser usados ​​na fabricação de mísseis.

Acompanhe tudo sobre:RússiaSançõesUnião Europeia

Mais de Mundo

França manda prender mulher por roubo de ouro do Museu de História Natural de Paris

Rússia diz que ainda não há data para encontro entre Putin e Trump

Acordo de US$ 20 bilhões entre Argentina e EUA não freia corrida por dólares antes das eleições

Sarkozy é o primeiro ex-presidente da França preso desde a 2ª Guerra Mundial