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UE aprova acordo comercial com a Autoridade Nacional Palestina

O acordo, válido por dez anos, refere-se ao comércio de produtos agrícolas e pescado

"Abrir o mercado europeu diretamente aos produtos palestinos é apenas a primeira etapa na construção de um Estado palestino", disse representante do Parlamento europeu (Thomas Coex/AFP)

"Abrir o mercado europeu diretamente aos produtos palestinos é apenas a primeira etapa na construção de um Estado palestino", disse representante do Parlamento europeu (Thomas Coex/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2011 às 11h52.

Brasília - O Parlamento Europeu aprovou hoje (27) um acordo comercial entre a União Europeia e a Autoridade Nacional Palestina (ANP). O acordo, válido por dez anos, refere-se ao comércio de produtos agrícolas e pescado. A iniciativa ocorre na véspera do início das discussões no Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o pedido da ANP para a criação de um Estado da Palestina independente e autônomo.

As medidas valerão a partir do próximo ano. O acordo não fixa limites para as importações palestinas nos setores agrícola e de pesca no mercado da União Europeia. Os produtos palestinos são submetidos atualmente ao controle das alfândegas israelitas.

"Abrir o mercado europeu diretamente aos produtos palestinos é apenas a primeira etapa na construção de um Estado palestino, seguindo a lógica de uma solução com dois Estados [de Israel e da Palestina] no contexto do desenvolvimento econômico”, disse a relatora da Comissão do Comércio Internacional do Parlamento Europeu, Maria Eleni Koppa.

O comissário europeu para a Agricultura, Dacian Ciolos, disse que o acordo exclui o que é produzido em colônias israelenses em território palestino. A Autoridade Nacional Palestina será o menor parceiro comercial da União Europeia.

Em 2009, o comércio entre palestinos e integrantes da União Europeia ficaram em torno de 56,6 milhões de euros. No primeiro trimestre de 2010, o comércio aumentou 32,6% nas importações. O acordo aprovado hoje tem duração de dez anos e pode ser prorrogado. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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