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UE apoia resolução de compromisso sobre Estado palestino

Parlamento Europeu adotou uma resolução nesta quarta-feira de apoio ao reconhecimento, em princípio, da condição de Estado a territórios palestinos


	Bandeira palestina: alguns países europeus vêm se tornando cada vez mais explícitos na manifestação de sua frustração com Israel
 (Lior Mizrahi/Getty Images)

Bandeira palestina: alguns países europeus vêm se tornando cada vez mais explícitos na manifestação de sua frustração com Israel (Lior Mizrahi/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 12h44.

Bruxelas - O Parlamento Europeu adotou uma resolução nesta quarta-feira de apoio ao reconhecimento, em princípio, da condição de Estado a territórios palestinos, numa moção de compromisso que destoou de outras legislaturas europeias, que endossaram o reconhecimento imediato de um Estado palestino.

Na esteira de um acordo entre os principais partidos, a moção votada afirma: "(O Parlamento Europeu) apoia em princípio o reconhecimento da condição de Estado palestino e a solução de dois Estados, e acredita que ambos deveriam andar de mãos dadas com o desenvolvimento das conversas de paz, que deveriam ser levadas adiante." Inicialmente, parlamentares de esquerda tinham pedido aos 28 membros da União Europeia que reconhecessem a condição de Estado palestino sem condições.

A manobra se segue à decisão de outubro da Suécia de reconhecer a Palestina e aos votos não-vinculantes nos parlamentos de Grã-Bretanha, França e Irlanda a favor do reconhecimento realizados em seguida, gestos que demonstraram a impaciência crescente da Europa com o estancamento do processo de paz.

Alguns países europeus vêm se tornando cada vez mais explícitos na manifestação de sua frustração com Israel, que desde o fracasso das conversas mais recentes patrocinadas pelos Estados Unidos em abril, vem pressionando a construção de assentamentos em territórios que os palestinos desejam para seu futuro Estado.

Entretanto, o Partido Popular Europeu, de centro-direita, a maior legenda do parlamento, e o quarto maior grupo, a Aliança dos Liberais e Democratas pela Europa, declararam que o reconhecimento só deveria se dar como parte de um acordo negociado com Israel.

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