A lista negra do bloco europeu inclui agora 30 nomes, mais quatro entidades (AFP)
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2011 às 11h29.
Bruxelas - A União Europeia (UE) ampliou nesta quarta-feira as sanções contra a Síria, passando a incluir quatro personalidades do país, três iranianos e quatro empresas vinculadas ao Exército.
A lista de sanções apresentada pela França e o Reino Unido aos demais países da UE "foi aprovada", indicaram nesta quarta-feira à Agência Efe fontes diplomáticas.
Esta é a terceira rodada de sanções impostas pela região à Síria e ao regime de Bashar al-Assad e representa uma "importante mensagem" ao regime de Damasco de que a repressão é "inaceitável", acrescentaram as fontes.
A UE sancionou essas pessoas e entidades por "fornecerem equipamento militar ou apoio à Síria para reprimir os protestos".
As listas devem ser aprovadas oficialmente na quinta-feira, e na sexta-feira serão publicadas no Diário Oficial da UE.
As novas sanções se somam às que a UE impôs em 9 e 23 de maio contra o regime de Al-Assad.
Na "lista negra" do bloco europeu havia até agora 23 nomes, incluindo o de Al-Assad, e após a nova rodada de sanções o número de pessoas presentes na lista subiu para 30, mais quatro entidades.
As sanções incluem o congelamento dos ativos e a proibição de viajar para o território comunitário.
Os ministros das Relações Exteriores da UE não aceitaram o discurso feito na segunda-feira por Al-Assad, que insistiu na necessidade de promover um diálogo nacional para encerrar a crise na Síria, que é "alvo de uma conspiração internacional".
"O discurso da segunda-feira foi decepcionante e ele (Al-Assad) tem que ser julgado por suas ações e não por suas palavras", consideraram as fontes diplomáticas.