Coreia do Norte: a UE aplica todas as resoluções adotadas em resposta aos programas nucleares (Issei Kato/Reuters)
EFE
Publicado em 15 de setembro de 2017 às 14h53.
Bruxelas - O Conselho da União Europeia (UE), que reúne os Estados membros, ampliou nesta sexta-feira suas sanções contra a Coreia do Norte ao incluir mais três instituições e um indivíduo na lista de pessoas e entidades propensas à congelamento de ativos e restrições de viagens.
No caso das entidades, se trata do Departamento de Propaganda e Agitação, da Comissão Militar Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia e do Departamento de Organização e Orientação.
Com essa medida, os países incorporam parte das novas sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança (CS) da ONU na sua resolução do dia 11 de setembro, por causa dos últimos testes nucleares e de mísseis de Pyongyang.
Após a decisão anunciada nesta sexta-feira, a UE aplica sanções a um total de 63 pessoas e 53 entidades norte-coreanas incluídas em listas das Nações Unidas, junto com outros 41 indivíduos e seis instituições incluídas de forma autônoma pelo próprio bloco.
Em um comunicado, o Conselho anunciou que a ampliação das sanções foi adotada mediante procedimento escrito e será publicada no Diário Oficial da UE em 16 de setembro.
A instituição acrescentou que trabalhará para "agilizar" a incorporação das demais restrições contra a Coreia do Norte incluídas na resolução da ONU aprovada nesta segunda-feira que, entre outros, contempla limitar as importações de petróleo e derivados, além de proibir suas exportações de produtos têxteis.
O Conselho acrescentou que a ampliação da lista de sanções reflete o acordo fechado na reunião informal de ministros de Assuntos Exteriores da UE realizada em Tallinn no dia 7 de setembro, onde também se destacou a necessidade de avançar na aplicação de todas as resoluções do CS por todos os Estados membros da ONU.
Os 28 países do bloco aplicam todas as resoluções das Nações Unidas adotadas em resposta aos programas nucleares, de armas nucleares, de novas armas de destruição em massa e de mísseis balísticos do regime liderado por Kim Jong-un.