Mundo

Ucrânia vai reduzir exportação de cereais por onda de calor

País quer fechar o ano com 3,5 milhões de toneladas vendidas ao exterior; entre junho de 2009 e junho de 2010, foram 21 milhões de toneladas

Colheita de cereais na região de Zhovtneve, em Chernigov, Ucrânia (.)

Colheita de cereais na região de Zhovtneve, em Chernigov, Ucrânia (.)

share
DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2010 às 11h05.

Kiev - A Ucrânia, um dos maiores exportadores de cereais do mundo, vai reduzir as exportações de grãos a 3,5 milhões de toneladas até o final de ano por causa da onda de calor e da seca que afetam o país, anunciou nesta terça-feira o ministério de Política Agrária.

"Estamos propondo que exportemos 2,5 milhões de toneladas até o fim do ano", afirmou o ministro Mykola Prysiajniuk, acrescentando que os milhões de toneladas de cereais que já se encontram nos portos ucranianos também serão exportados.

A questão sobre esta nova cota será examinada na quarta-feira no conselho de ministros com os comerciantes de cereais, acrescentou o ministro. A medida deverá entrar em vigor em 1º de setembro.

A Ucrânia, primeiro abastecedor mundial de cevada e sexto de trigo, exportou mais de 21 milhões de toneladas de cereais entre junho de 2009 e junho de 2010.

A Rússia, terceiro exportador mundial de trigo, anunciou há duas semanas uma suspensão de suas exportações desse cereal e seus produtos derivados a partir de meados de agosto, em função da queda das colheitas.

Este anúncio provocou que os preços mundiais do trigo tocassem níveis recordes, depois de ser alvo de um aumento constante nas últimas semanas. A Rússia exportou no ano passado 21,4 milhões de toneladas de cereais.

Leia mais notícias sobre alimentos

Siga as notícias do site EXAME sobre Mundo no Twitter

Acompanhe tudo sobre:AlimentosComércio exteriorEuropaExportaçõesTrigo

Mais de Mundo

Justiça dos EUA faz alerta a Musk por sorteio de US$ 1 milhão a eleitores

Por que Brasil fechou as portas do Brics para Venezuela? Entenda

Huawei, Alibaba e mais de 300 empresas chinesas buscam oportunidades no Oriente Médio

Brics aprova ingresso de Cuba, Nigéria, Vietnã e mais 10 países na condição de 'parceiros'