Mundo

Ucrânia pede boicote à Copa do Mundo da Rússia

Segundo presidente ucraniano, Copa será inviável enquanto Moscou não retirar suas tropas do país


	Vista do estádio do Shakhtar Donetsk: Donetsk está ocupada por separatistas pró-Rússia
 (Alex Livesey/Getty Images)

Vista do estádio do Shakhtar Donetsk: Donetsk está ocupada por separatistas pró-Rússia (Alex Livesey/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de março de 2015 às 08h58.

Berlim - O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, fez um apelo em entrevista a um jornal alemão, publicada nesta segunda-feira, aos aliados da Ucrânia para considerarem um boicote à Copa do Mundo de 2018 na Rússia caso Moscou não retire suas tropas do território ucraniano.

Poroshenko disse ao jornal Bild que preferia manter futebol e política separados, mas isto não é possível quando o clube ucraniano Shakhtar Donetsk tem que jogar a 1.200 quilômetros, em Lviv, porque Donetsk está ocupada por separatistas pró-Rússia.

"Acho que tem que haver uma discussão sobre o boicote a esta Copa do Mundo. Enquanto tiverem tropas russas na Ucrânia, acho que a Copa naquele país é impensável", disse Poroshenko, que estava em Berlim nesta segunda-feira para visita oficial.

O presidente ucraniano disse que iria pedir à chanceler alemã, Angela Merkel, para forçar sanções mais firmes na Rússia por conta do que descreveu como violações separatistas repetitivas do cessar-fogo, o qual a chanceler ajudou a intermediar.

Poroshenko também iria pedir à chanceler mais ajuda militar não letal para as forças ucranianas.

"Nós precisamos estar aptos a nos defendermos e protegermos nosso soldados. Nós precisamos de radares, drones, rádios e equipamentos de visão noturna. Eu irei falar com a chanceler sobre isto", disse Poroshenko.

"Não é sobre armas de ataque - nós não queremos atacar ninguém", completou.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCopa do MundoEsportesEuropaFutebolMetrópoles globaisMoscouRússiaUcrânia

Mais de Mundo

EUA formalizam retirada de sanções financeiras contra a Síria

Governo Maduro fecha fronteiras da Venezuela e prende líder da oposição antes das eleições

É como restringir a possibilidade de sonhar, diz estudante brasileiro de Harvard

Trump diz que Samsung e outras marcas de celular também poderão ser taxadas em 25%