Mundo

Ucrânia pede mais armas para responder à anexação de quatro regiões ocupadas

Autoridades da Rússia reivindicaram vitória sobre a anexação de quatro territórios, votação considerada uma "farsa" por Kiev e seus aliados

Unidade de artilharia ucraniana: país pede ajuda militar após referendo de anexação feito pela Rússia (afp/AFP)

Unidade de artilharia ucraniana: país pede ajuda militar após referendo de anexação feito pela Rússia (afp/AFP)

A

AFP

Publicado em 28 de setembro de 2022 às 06h51.

Última atualização em 28 de setembro de 2022 às 07h59.

O governo da Ucrânia pediu nesta quarta-feira, 28, ao Ocidente um aumento "significativo" da ajuda militar depois que a autoridades pró-Rússia de quatro regiões ocupadas do país proclamaram vitória em referendos controversos de anexação.

"A Ucrânia pede à UE, Otan e ao G7 que aumentem a pressão sobre a Rússia de maneira imediata e significativa, incluindo a imposição de novas sanções duras, assim como um aumento significativo da ajuda militar à Ucrânia", afirmou o ministério das Relações Exteriores em um comunicado.

O ministério mencionou em particular "tanques, aviões de combate, veículos armados, artilharia de longo alcance, material antiaéreo e equipamento de defesa antimísseis".

LEIA TAMBÉM: Rússia finaliza referendos de anexação em territórios ucranianos ocupados

Kiev também pediu a "todos os Estados e organizações internacionais que condenem imediatamente as ações ilegais do Kremlin nos territórios temporariamente ocupados da Ucrânia e aumentem o isolamento da Rússia".

Na terça-feira à noite, as autoridades designadas por Moscou para quatro regiões ocupadas da Ucrânia reivindicaram vitória em referendos de anexação considerados "farsas" por Kiev e seus aliados.

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, criticou os referendos, que chamou de votações "ilegais", com resultados "falsificados".

"Esta é outra violação da soberania da Ucrânia e de sua integridade territorial, em meio a abusos sistemáticos dos direitos humanos", acrescentou.

LEIA TAMBÉM:

Acompanhe tudo sobre:GuerrasRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Superiate naufragado na Itália pode guardar 'dados confidenciais' e senhas de governos nos cofres

Governo libanês ativa plano de emergência nacional após intensos bombardeios de Israel

Cruz Vermelha mobiliza todos os postos de ambulância no Líbano após ataques israelenses

Israel descarta incursão terrestre no Líbano e estabelece metas na ofensiva contra o Hezbollah