Mundo

Ucrânia não vai retirar armas pesadas até fim dos disparos

Porta-voz acrescentou que suas tropas estavam dispostas a retirar as armas pesadas quando os disparos cessarem durante um dia completo

Porta-voz ucraniano informou que suas tropas estavam dispostas a retirar as armas pesadas quando os disparos cessarem durante um dia completo (Anatolii Stepanov/AFP)

Porta-voz ucraniano informou que suas tropas estavam dispostas a retirar as armas pesadas quando os disparos cessarem durante um dia completo (Anatolii Stepanov/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 09h42.

Kiev - O Exército ucraniano anunciou nesta segunda-feira que esperava o fim total dos tiros dos separatistas pró-russos antes de retirar as armas pesadas do front no leste da Ucrânia, um aspecto-chave dos acordos de Minsk.

"Já que os disparos sobre as posições ucranianas prosseguem, ainda não é possível falar da retirada das armas", declarou Vladislav Seleznev, porta-voz do Estado-Maior do exército de Kiev.

Seleznev acrescentou que suas tropas estavam dispostas a retirar as armas pesadas quando os disparos cessarem durante um dia completo.

Os acordos assinados em 12 de fevereiro em Minsk previam a entrada em vigor de um cessar-fogo, a partir de 15 de fevereiro, e a retirada das armas pesadas do front 48 horas depois.

No entanto, a trégua foi ignorada em muitas ocasiões, e os rebeldes tomaram inclusive a cidade estratégica de Debaltseve em pleno cessar-fogo.

O exército ucraniano indicou nesta segunda-feira que os confrontos diminuíram de forma considerável durante a madrugada, embora tenham ocorrido confrontos isolados, sobretudo ao redor do porto da cidade de Mariupol, no sul do front.

Muitos ucranianos temem que, após a tomada de Debaltseve, os rebeldes tentem agora conquistar esta última cidade do leste ucraniano que segue nas mãos do exército ucraniano.

Os separatistas e as forças de Kiev afirmaram no domingo que haviam alcançado um acordo para retirar as armas. Mas enquanto os rebeldes se mostravam dispostos a fazê-lo a partir de terça-feira, Kiev insistia na necessidade de começar ainda no domingo.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaExércitoGuerrasRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Milei conversa com Trump pela 1ª vez após eleição nos EUA

Juiz de Nova York adia em 1 semana decisão sobre anulação da condenação de Trump

Parlamento russo aprova lei que proíbe 'propaganda' de estilo de vida sem filhos

Inflação na Argentina sobe 2,7% em outubro; menor valor desde 2021