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Ucrânia merece ser membro pleno da UE, diz Zelensky

'Não estamos lutando apenas pelo povo da Ucrânia, mas pela segurança da Europa', afirmou o presidente da Europa

Presidente da Ucrânia, Voldymyr Zelenskiy, em pronunciamento em Kiev
 (erviço de Imprensa da Presidência da Ucrânia/Divulgação/Reuters)

Presidente da Ucrânia, Voldymyr Zelenskiy, em pronunciamento em Kiev (erviço de Imprensa da Presidência da Ucrânia/Divulgação/Reuters)

Drc

Da redação, com agências

Publicado em 24 de março de 2022 às 08h23.

A Ucrânia está lutando pela segurança de toda a Europa e deveria ser membro pleno da União Europeia, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, aos parlamentares suecos nesta quinta-feira em um discurso por videoconferência.

"Não estamos lutando apenas pelo povo da Ucrânia, mas pela segurança da Europa e temos demonstrado que merecemos ser um membro de pleno direito da UE", disse Zelensky em um discurso ao Parlamento da Suécia.

Otan

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, cometeu um "grave erro" com a invasão da Ucrânia e subestimou os ucranianos, afirmou o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg.

Putin "cometeu um grave erro, o de ter iniciado uma guerra contra uma nação independente e soberana. Subestimou a força e coragem dos ucranianos", disse Stoltenberg.

Por este motivo, a Rússia "está enfrentando uma resistência maior que esperava na Ucrânia".

A Otan organiza nesta quinta-feira em Bruxelas uma reunião de cúpula extraordinária para discutir a situação na Ucrânia e a necessidade de reorganizar a defesa do flanco leste da aliança militar.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, participará na reunião por videoconferência.

Stoltenberg disse que a Otan enfrenta "a crise de segurança mais grave em uma geração".

Ele destacou que a aliança transatlântica "aumentou a presença militar na região leste" e acrescentou que os líderes da aliança discutirão "a necessidade de reorganizar nossa dissuasão e defesa a longo prazo".

Na redefinição, indicou Stoltenberg, o "primeiro passo" é estabelecer "quatro novos grupos de combate no flanco leste da aliança, na Bulgária, Romênia, Hungria e Eslováquia".

A Otan já mobilizou os grupos de combate em outros quatro países: Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia.

A Otan resiste aos pedidos insistentes apresentados por  Zelensky para a implementação de uma zona de exclusão aérea sobre o território ucraniano, porque isto poderia representar um conflito aberto com a Rússia.

Na quarta-feira, Stoltenberg afirmou que os países da Otan estão "decididos a fazer todo o possível para apoiar a Ucrânia. Mas temos a responsabilidade de garantir que a guerra não se intensifique além da Ucrânia e se transforme em um conflito entre a Otan e a Rússia".

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