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Ucrânia garante referendos sobre entrada na UE e na OTAN

Declarações acontecem justamente no aniversário da realização do referendo que levou à independência da Ucrânia da União Soviética

Petro Poroshenko: "tenho certeza que os resultados das votações serão tão positivos como o histórico referendo sobre a independência da Ucrânia" (Sergei Supinsky/AFP)

Petro Poroshenko: "tenho certeza que os resultados das votações serão tão positivos como o histórico referendo sobre a independência da Ucrânia" (Sergei Supinsky/AFP)

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EFE

Publicado em 1 de dezembro de 2017 às 12h17.

Kiev - O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, anunciou nesta sexta-feira sua intenção de realizar referendos sobre a entrada da Ucrânia na União Europeia (UE) e na OTAN, e se mostrou convencido de que os resultados serão "positivos".

"Não duvidem que, em um futuro muito próximo, a Ucrânia realizará um referendo para unir-se à OTAN, e estou convencido de que o povo do país apoiará também minha iniciativa de fazer parte da UE", disse o presidente em uma conferência por ocasião do Dia Nacional do Ministério Público.

Estas declarações acontecem justamente no aniversário da realização do referendo que levou à independência da Ucrânia da União Soviética, em 1º de dezembro de 1991.

"Tenho certeza que os resultados das votações serão tão positivos como o histórico referendo sobre a independência da Ucrânia", destacou o chefe de Estado.

Poroshenko garantiu que seu governo está "firmemente comprometido" com a integração euro-atlântica e lembrou que as pesquisas realizadas até o momento mostram que a maioria dos cidadãos ucranianos apoiam a adesão à UE e à OTAN.

"No momento apropriado iniciarei um referendo para demonstrar a vontade do povo ucraniano a todos: a nossos amigos, ao nosso vizinho agressor (em referência à Rússia) e a todos os políticos ucranianos", acrescentou.

No entanto, países como os Estados Unidos declararam recentemente que a Ucrânia ainda não está pronta para ser membro da aliança atlântica.

"Para a Ucrânia resta muito trabalho pela frente. Os países que se uniram à OTAN fizeram muito mais em matéria de reformas dos institutos democráticos e do sistema judicial, e na luta contra a corrupção", opinou o representante do Departamento de Estado dos EUA para a Ucrânia, Kurt Walker.

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