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Ucrânia e separatistas suspendem uso de armamento pesado

O novo acordo foi fechado na reunião Grupo de Contato de Minsk em meio a intensificação das hostilidades nas proximidades da cidade de Donetsk

Ucrânia: "Também foi fechado um acordo para facilitar os esforços humanitários dirigidos a restituir as provisões de água, eletricidade e calefação" (REUTERS/Alexander Ermochenko)

Ucrânia: "Também foi fechado um acordo para facilitar os esforços humanitários dirigidos a restituir as provisões de água, eletricidade e calefação" (REUTERS/Alexander Ermochenko)

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EFE

Publicado em 1 de fevereiro de 2017 às 17h47.

Kiev -Representantes do governo de Kiev e dos separatistas pró-Rússia do leste da Ucrânia acertaram nesta quarta-feira devolver até domingo os armamentos pesados aos lugares onde devem estar desde que foi pactuada sua retirada no marco dos Acordos de Minsk.

O novo acordo foi fechado na reunião do chamado Grupo de Contato de Minsk em meio a intensificação das hostilidades nas proximidades da cidade de Donetsk, reduto dos rebeldes, onde nos últimos dias foram registrados os combates mais duros dos últimos meses.

"Os armamentos incluídos nos Acordos de Minsk devem voltar aos lugares e à distância correspondentes até 5 de fevereiro", disse o representante especial a Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) para a Ucrânia, Martin Sajdik, após a reunião realizada em Minsk.

O Grupo de Contato, acrescentou o diplomata austríaco, "pede respeito total ao cessar-fogo em toda a linha de separação" entre as forças de Kiev e os sublevados pró-Rússia.

"Também foi fechado um acordo para facilitar os esforços humanitários dirigidos a restituir as provisões de água, eletricidade e calefação" à cidade de Avdiivka e seus arredores, prejudicados nos últimos dias pelo fogo de artilharia.

Pelo menos dez soldados ucranianos, segundo dados oficiais de Kiev, morreram em Avdiivka, embora os rebeldes deem números muito maiores ao falarem as baixas de seu inimigo.

Moscou acusou o governo de Kiev de provocar o agravamento da situação para sondar a postura do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, frente ao conflito no leste da Ucrânia, país cujas autoridades denunciam que Moscou apoia aos separatistas com armas, dinheiro e propaganda.

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