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Ucrânia e separatistas pró-Rússia trocam acusações de ataque

A Prefeitura de Donetsk, principal reduto dos rebeldes, informou que vários ataques de artilharia ocorreram na madrugada de ontem


	A Prefeitura de Donetsk, principal reduto dos rebeldes, informou que vários ataques de artilharia ocorreram na madrugada de ontem
 (Ministry of Defense/Facebook)

A Prefeitura de Donetsk, principal reduto dos rebeldes, informou que vários ataques de artilharia ocorreram na madrugada de ontem (Ministry of Defense/Facebook)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2015 às 10h38.

Donetsk - O governo da Ucrânia e os separatistas pró-Rússia voltaram a trocar acusações sobre dezenas de ataques nesta terça-feira, um dia antes da retomada negociações de paz em Minsk, com mediação da Rússia e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

A Prefeitura de Donetsk, principal reduto dos rebeldes, informou que vários ataques de artilharia ocorreram na madrugada de ontem, deixando pelo menos uma casa destruída.

O comando militar ucraniano denunciou 27 violações ao cessar-fogo por parte das milícias separatistas em diferentes pontos da linha que separa as posições dos dois grupos, enquanto os rebeldes relatam 40 ataques feitos pelas forças de Kiev.

Embora os dois lados garantam que retiraram o armamento pesado da faixa de separação das tropas, como estabelece o segundo ponto do Acordo de Minsk, tanto o governo ucraniano como os separatistas têm trocado acusações de usar artilharia de grande calibre contra as posições inimigas.

Representantes de duas partes se reunirão amanhã na capital da Bielorrússia depois de a situação ter piorado sensivelmente no final de semana em Donetsk, cidade habitada por quase 1 milhão de pessoas antes do início da guerra há um ano.

Os separatistas esperam começar no encontro os grupos de trabalho para aplicação do aspecto político do acordo assinado em 12 de fevereiro, após uma longa negociação entre os presidentes da Rússia, Ucrânia, Alemanha e França.

O pacto está parado exatamente na questão política, já que a Ucrânia aprovou uma lei de autonomia para as regiões separatistas, mas colocou como condição a realização de eleições locais, o que é rejeitado tanto pelos rebeldes como por Moscou.

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