Mundo

Ucrânia diz que faltam 'informações confiáveis' sobre os passageiros do avião russo abatido

Segundo o Ministério da Defesa russo, não houve sobreviventes da queda do aparelho

A agência de notícias Ria Novosti disse que a bordo da aeronave havia membros capturados das Forças Armadas ucranianas (Twitter/Reprodução)

A agência de notícias Ria Novosti disse que a bordo da aeronave havia membros capturados das Forças Armadas ucranianas (Twitter/Reprodução)

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 24 de janeiro de 2024 às 14h29.

Última atualização em 24 de janeiro de 2024 às 14h36.

Os serviços de inteligência militar da Ucrânia afirmaram nesta quarta-feira, 24, que não têm “nenhuma informação confiável” sobre os passageiros do avião russo que caiu, supostamente com 65 prisioneiros ucranianos a bordo. No entanto, eles confirmaram que tinham planejado uma troca de prisioneiros com a Rússia, que não ocorreu.

“Atualmente não temos informações confiáveis ​​e completas sobre as pessoas que estavam a bordo do avião ou o seu número”, afirmou o serviço de inteligência ucraniano.

“Estava prevista uma troca de prisioneiros para hoje, mas não ocorreu”, acrescentou, garantindo que a Ucrânia “não foi informada” da necessidade de garantir o espaço aéreo na zona.

Moscovo acusou Kiev de ter abatido um avião militar russo na região russa de Belgorod, perto da fronteira com a Ucrânia, com 65 prisioneiros ucranianos a bordo, que seriam trocados por prisioneiros de guerra russos.

Segundo o Ministério da Defesa russo, não houve sobreviventes da queda do aparelho, ocorrida a 45 km da fronteira com a Ucrânia.

Segundo os russos, os ucranianos lançaram dois mísseis de um sistema de defesa aérea localizado na região de Kharkiv para abater o avião de transporte militar Il-76 e depois poder “acusar a Rússia”.

Por sua vez, o governo ucraniano pediu para não tirar “conclusões precipitadas”.

Acompanhe tudo sobre:UcrâniaRússiaGuerras

Mais de Mundo

Partido japonês anuncia inteligência artificial como líder após derrota nas urnas

Acordo Mercosul-EFTA: chocolate suíço e bacalhau podem ficar mais baratos; veja próximos passos

Israel inicia ofensiva terrestre para ocupar Gaza

Milei diz que 'o pior já passou' e anuncia aumento de gastos sociais em 2026