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Ucrânia cogita revisar lista de jornalistas sancionados

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, assinou ontem um decreto que pune 90 empresas e proíbe a entrada por um ano na Ucrânia de cerca de 400 pessoas


	Pilha de jornais na Ucrânia: "A lista dos representantes de meios de comunicação sancionados não é clara e requer mudanças. Já falei disso com a chefia do Serviço de Segurança da Ucrânia"
 (Sergei Gapon/AFP)

Pilha de jornais na Ucrânia: "A lista dos representantes de meios de comunicação sancionados não é clara e requer mudanças. Já falei disso com a chefia do Serviço de Segurança da Ucrânia" (Sergei Gapon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 10h19.

Kiev - O ministro de Política Informativa da Ucrânia, Yuri Stets, anunciou nesta quinta-feira que proporá às autoridades do país revisar a lista de jornalistas sancionados.

"A lista dos representantes de meios de comunicação sancionados não é clara e requer mudanças. Já falei disso com a chefia do Serviço de Segurança da Ucrânia", escreveu Stets no Facebook.

O ministro antecipou que apresentará suas propostas na próxima reunião do Conselho de Defesa e Segurança Nacional da Ucrânia.

"Os jornalistas que cumprem com os padrões da profissão não estarão na lista", afirmou.

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, assinou ontem um decreto que pune 90 empresas e proíbe a entrada por um ano na Ucrânia de cerca de 400 pessoas, e retirou hoje três jornalistas da "BBC" da lista negra.

Os punidos são acusados de ameaçar os interesses, a segurança nacional e a integridade territorial da Ucrânia.

Na lista há jornalistas de várias nacionalidades, entre eles os espanhóis Manuel Ángel Sastre e Antonio Pampliega, desaparecidos na Síria desde julho.

Também há correspondentes em Moscou de veículos britânicos e alemães.

Entre os jornalistas russos estão citados vários dos principais meios, como as agências "Rossiya Sevodnia" e "Tass", assim como a emissora de televisão "RT", que transmite em vários idiomas.

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