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Twitter remove imagem postada por Trump após reclamação do New York Times

O New York Times alegou que a foto de Donald Trump tinha sido tirada por um fotógrafo da empresa e possui direitos autorais

Trump: essa não é a primeira vez que o presidente dos EUA tem uma postagem alterada pelo Twitter (Andrew Harrer-Pool/Getty Images)

Trump: essa não é a primeira vez que o presidente dos EUA tem uma postagem alterada pelo Twitter (Andrew Harrer-Pool/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 2 de julho de 2020 às 09h06.

O Twitter removeu uma imagem publicada na rede social pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no dia 30 de junho em resposta a uma reclamação sobre direito autoral feita pelo jornal New York Times.

O tuíte original de Trump, publicado no dia 30 de junho, mostra um meme que diz: "Na realidade, eles não estão atrás de mim. Ele estão atrás de você, eu apenas estou no caminho" com a foto de Trump ao fundo.

A foto usada foi tirada por um fotógrafo do New York Times para acompanhar uma reportagem do então candidato à Presidência dos EUA em setembro de 2015.

No lugar do tuíte de Trump, a rede social colocou agora a mensagem "essa imagem foi removida em resposta a um relato de um detentor de direito autoral".

A medida adotada pelo Twitter é a mais recente em que a rede social rotulou ou removeu uma publicação de Trump devido ao que o Twitter classifica como reclamação de direitos autorais, violação de sua política ou ameaça de violência, entre outros.

O Twitter removeu a imagem depois de receber uma reclamação com base no Digital Millenium Copyright Act (DMCA) do New York Rimes, que detém os direitos sobre a foto, de acordo com relato publicado na Lumen Database.

Esta base de dados coleta e analisa reclamações legais e pedidos de remoção de materiais online.

O Twitter começou a contestar as publicações feitas por Trump em maio e desde então tem entrado em atrito constante com ele. O presidente dos EUA ameaçou alterar leis sobre redes sociais depois de o Twitter rotular uma de suas publicações sobre voto por correio como imprecisa.

O Twitter e o New York Times não responderam a pedidos de comentários feitos pela Reuters.

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