Passageiro: a medida obriga os passageiros que embarcarem nesses aeroportos a despachar seus equipamentos (Justin Sullivan/Getty Images)
EFE
Publicado em 21 de março de 2017 às 13h22.
Ancara - O ministro de Comunicações da Turquia, Ahmet Arslan, pediu nesta terça-feira que os Estados Unidos retirem ou atenuem a medida de vetar o transporte de aparelhos eletrônicos maiores que telefones celulares na cabines de voos procedentes de oito países com destino ao território americano.
"(A medida) não é correta do ponto de vista da Turquia, nem do ponto de vista dos EUA. Estamos falando que é necessária retirá-la ou atenuá-la", disse Arslan ao jornal "Hürryiet".
"Estamos desde ontem as instruções necessárias aos nossos colegas e estamos também falando com as autoridades dos EUA. Sublinhamos especialmente que não se deve confundir o aeroporto de Atatürk, em Istambul, afetado pele medida, com os de outros países", disse.
A proibição afetará cerca de 50 voos diários em direção aos EUA, procedentes de dez aeroportos internacionais em oito países: Jordânia, Kuwait, Egito, Turquia, Arábia Saudita, Marrocos, Catar e Emirados Árabes Unidos.
Computadores portáteis, tablets, câmeras fotográficas, reprodutores de DVD e jogos eletrônicos não poderão ser transportados na bagagem de mão, o que obriga os passageiros que embarcarem nesses aeroportos a despachar esses equipamentos.
"Ninguém vem aqui ou vai até lá por lazer. Essas viagens são importantes para as relações comerciais entre os dois países. Achamos que é mais produtivo se as pessoas puderem trabalhar durante uma viagem que dura 10 ou 12 horas. A proibição pode reduzir tanto o conforto dos viajantes como o número de passageiros", disse Arslan.
Segundo a companhia aérea Turkish Airlines, a proibição será aplicada a partir de amanhã nos voos entre Istambul e Nova York.