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Turquia ordena prisão de 110 pessoas ligadas a opositor

Fethullah Gulen é responsabilizado por uma tentativa de golpe de estado no final do ano passado para derrubar Erdogan

Fethullah Gulen (Charles Mostoller/Reuters)

Fethullah Gulen (Charles Mostoller/Reuters)

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Reuters

Publicado em 20 de outubro de 2017 às 09h35.

Istambul - Autoridades turcas emitiram mandados de prisão para 110 funcionários de uma empresa expropriada devido a suposta ligação com o clérigo Fethullah Gulen, que Ancara responsabiliza por uma tentativa de golpe no ano passado, relataram a agência de notícias Dogan e outros meios de comunicação nesta sexta-feira.

A agência informou que a operação para prender os suspeitos, que eram gerentes, sócios e empregados do grupo editorial Kaynak Holding e de companhias relacionadas, foi concentrada em Istambul, mas se espalhou para 24 províncias.

A Kaynak Holding foi expropriada pelo Estado em 2015 devido a ligações com o movimento do clérigo islâmico Gulen, que tem vivido em um exílio autoimposto no Estado norte-americano da Pensilvânia desde 1999. Gulen nega envolvimento com a tentativa frustrada de golpe em julho de 2016.

Centenas de empresas como a Kaynak, inclusive muitos pequenos negócios provinciais, foram expropriadas por autoridades em uma repressão pós-golpe e são agora controladas por administradores indicados pelo governo.

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