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Turquia nega entrega de armas químicas aos rebeldes sírios

O ministro sírio da Informação, Omran al Zubi, acusou o "Catar e a Turquia" pela responsabilidade de um suposto ataque com armas químicas na região de Alepo


	Recep Tayyip Erdogan: "Não temos armas químicas. O regime sírio não sabe o que está dizendo", afirmou Erdogan.
 (Adem Altan/AFP)

Recep Tayyip Erdogan: "Não temos armas químicas. O regime sírio não sabe o que está dizendo", afirmou Erdogan. (Adem Altan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2013 às 15h31.

Ancara - A Turquia não entregou armas químicas aos rebeldes sírios nem possui este tipo de armamento, assegurou nesta terça-feira o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, segundo a emissora "CNNTurk".

Erdogan se defendeu das acusações do ministro sírio da Informação, Omran al Zubi, que acusou o "Catar e a Turquia" pela responsabilidade de um suposto ataque com armas químicas na região de Alepo como retaliação seu conhecido apoio aos grupos rebeldes.

"Não temos armas químicas. O regime sírio não sabe o que está dizendo. É mentira. O emprego de armas químicas, por outro lado, se encaixa com a atitude da Síria", alfinetou Erdogan.

Segundo Zubi disse hoje, um foguete com armamento químico lançado na periferia de Alepo matou 16 pessoas e feriu outras 86.

"Os governos de Erdogan e Catar têm a responsabilidade legal, moral e política por este crime", afirmou Zubi, que acusou as forças rebeldes pelo lançamento.

Várias fontes da oposição síria, no entanto, rejeitaram esta possibilidade e afirmam que foi o próprio regime de Damasco que disparou mísseis com armas químicas.

Ali Bayanuni, porta-voz da Coalizão Nacional Síria (CNFROS), disse hoje em Istambul, durante a cerimônia de posse do novo primeiro-ministro da oposição síria no exterior, que estava confirmado que o ataque químico contra a cidade de Khan al Asal foi perpetrado por forças regulares sírias. 

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