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Turquia: liberar gravação sobre Síria é declaração de guerra

Ministro assegurou que Turquia "responderá da maneira mais adequada" a "ataque contra futuro e estabilidade" da Turquia, prometendo punir severamente autores


	Ministro turco das Relações Exteriores: "escutas visando autoridades que ocupam funções-chaves no aparelho de Estado constituem claramente declaração de guerra ao Estado e à nação turca", disse Davutoglu
 (Adem Altan/AFP)

Ministro turco das Relações Exteriores: "escutas visando autoridades que ocupam funções-chaves no aparelho de Estado constituem claramente declaração de guerra ao Estado e à nação turca", disse Davutoglu (Adem Altan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 15h55.

A publicação na internet nesta quinta-feira do áudio de uma reunião confidencial em que as autoridades turcas discutem uma intervenção militar na Síria constitui "uma clara declaração de guerra", afirmou o ministro turco das Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu.

"As escutas visando autoridades que ocupam funções-chaves no aparelho de Estado constituem claramente uma declaração de guerra ao Estado e à nação turca", declarou Davutoglu à imprensa.

O ministro assegurou que a Turquia "responderá da maneira mais adequada" a este "ataque contra o futuro e a estabilidade" da Turquia, prometendo punir severamente os autores, que não foram nomeados.

Nesta gravação pirata, quatro líderes turcos, entre eles o próprio ministro das Relações Exteriores e o chefe do serviço secreto (MIT) Hakan Fidan falam sobre a hipótese de uma operação para justificar uma intervenção militar da Turquia na Síria.

A publicação desta gravação sonora nesta quinta-feira provocou o bloqueio, por instrução do governo turco, da plataforma YouTube, uma semana após o bloqueio do Twitter na Turquia que provocou muitas críticas no mundo inteiro.

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