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Turquia detém 65 supostos jihadistas após atentado suicida

Entre os suspeitos estão três russos que foram detidos em Antalya, no litoral mediterrâneo, e 15 sírios e um cidadão turco que foram detidos em Ancara


	Segurança: as forças de segurança apreenderam documentos nos locais onde ocorreram as detenções
 (Sertac Kayar / Reuters)

Segurança: as forças de segurança apreenderam documentos nos locais onde ocorreram as detenções (Sertac Kayar / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2016 às 07h26.

Ancara - Um total de 65 pessoas, entre elas três russos e 15 sírios, acusadas de envolvimento com o grupo jihadista Estado Islâmico (Daesh), foram detidas nesta quarta-feira após o atentado suicida atribuído a esse grupo radical que deixou 10 turistas mortos ontem em Istambul.

Segundo a agência "Dogan", entre os suspeitos estão três russos que foram detidos em Antalya, no litoral mediterrâneo, e 15 sírios e um cidadão turco que foram detidos em Ancara.

As forças de segurança apreenderam documentos nos locais onde ocorreram as detenções.

A polícia suspeita que os detidos em Ancara nesta manhã estavam recolhendo informação sobre edifícios públicos na capital.

Os 15 sírios foram entregues à polícia de estrangeiros para ser deportados.

A batida de maior envergadura dentro desta série de operações aconteceu em Sanliurfa, perto da fronteira com a Síria, onde 21 suspeitos foram detidos.

Em Kilis, justo na fronteira síria, foram detidos outros quatro estrangeiros acredita-se que chegaram desde a Síria e são acusados de pertencer ao EI.

Dois deles são menores de idade e foram entregues aos parentes, enquanto os dois adultos foram acusados de filiação à grupo terrorista.

Outros 21 suspeitos foram detidos em cidades da província sulina de Mersin, na vizinha Adana e em Diyarbakir, a principal cidade das regiões de maioria curda.

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