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Turquia deixa em alerta tanques na fronteira síria

A tensão continua alta na fronteira entre a Turquia e a Síria, onde crescem os combates entre o Estado Islâmico e as milícias curdas sírias


	Curdos sírios observam da Turquia confrontos entre jihadistas e combatentes curdos
 (Bulent Kilic/AFP)

Curdos sírios observam da Turquia confrontos entre jihadistas e combatentes curdos (Bulent Kilic/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2014 às 08h37.

Ancara - A tensão continua alta nesta terça-feira na fronteira entre a Turquia e a Síria, onde crescem os combates entre o grupo jihadista Estado Islâmico e as milícias curdas sírias, até o ponto de vários projéteis terem caído em solo turco.

O exército da Turquia mantém desdobrados 35 tanques em uma colina em solo turco de onde se observa Kobani, a cidade curda que os jihadistas mantêm cercada e que está sendo bombardeada.

Os carros de combate, que apontam seus canhões em direção à Síria, foram desdobrados ontem depois da queda de um foguete em solo turco que danificou o veículo de uma equipe de jornalistas da emissora CNNTürk.

Pelo menos outros três projéteis disparados da Síria caíram nos últimos dias em território turco e um deles impactou uma casa de uma cidade fronteiriça, deixando três pessoas feridas.

O chefe do Estado-Maior turco, o general Necdet Ozel, se reunirá hoje com o governo para informar sobre a da situação na fronteira e sobre os preparativos do exército para responder a possíveis ameaças.

O exército desmentiu ontem os rumores de que os jihadistas tinham atacado o túmulo do sultão Solimsn Sah, um minúsculo enclave turco no norte da Síria.

Espera-se que o executivo transmita hoje ao parlamento o pedido de prolongar a permissão para poder realizar operações militares na Síria e Turquia.

A solicitação, que deverá ser debatida e aprovada na quinta-feira, chega em um momento em que cresce o debate sobre a participação da Turquia nos ataques internacionais contra os jihadistas.

Os Estados Unidos, que lideram a coalizão internacional que está bombardeando posições do Estado Islâmico, quer que a Turquia participe dos ataques e esclareça sua atitude, até agora ambígua, em relação ao grupo jihadista.

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