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Turquia confirma PKK como responsável pelo ataque a estatal aeroespacial

De acordo com investigação, imagens de segurança mostram pessoas do Partido dos Trabalhadores do Curdistão saindo de um táxi com um fuzil nas mãos

Guardas de honra militares turcos carregam o caixão do taxista Murat Arslan durante seu funeral, um dia após sua morte em um ataque a bomba no prédio estatal Turkish Aerospace Industries (TAI) (Adem ALTAN/AFP)

Guardas de honra militares turcos carregam o caixão do taxista Murat Arslan durante seu funeral, um dia após sua morte em um ataque a bomba no prédio estatal Turkish Aerospace Industries (TAI) (Adem ALTAN/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 24 de outubro de 2024 às 11h12.

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A Turquia identificou, nesta quinta-feira, 24, os dois autores do ataque contra uma empresa de defesa perto de Ancara no dia anterior e garantiu que eram combatentes curdos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

O ministro do Interior, Ali Yerlikaya, identificou os autores dos ataques, um deles uma mulher, como "membros do PKK".

Nas imagens registradas pelas câmeras de segurança, os dois são vistos saindo de um táxi com um fuzil e abrindo fogo contra funcionários da sede das indústrias de defesa turcas, a cerca de 40 km de Ancara, a capital.

O ataque, ocorrido no meio da tarde, deixou cinco mortos e 22 feridos. Os dois autores do ataque também morreram.

O PKK, classificado como "terrorista" pela Turquia e pelos seus aliados ocidentais, incluindo os Estados Unidos e a União Europeia, tem travado uma insurgência contra o Exército turco desde 1984.

Em resposta ao ataque de quarta-feira, o Exército de Ancara tem bombardeado posições curdas no Iraque e na Síria, anunciou o Ministério da Defesa turco. Um total de 32 alvos foram "destruídos com sucesso", afirmou.

"Nas últimas horas, (...) uma nova onda de ataques no norte e leste da Síria matou 12 civis, entre eles duas crianças, e deixou 25 feridos", afirmaram as Força Democráticas Sírias (FDS), braço armado da administração autônoma curda na Síria.

"Além de áreas habitadas, caças turcos e veículos aéreos não tripulados (drones) atacaram centrais de energia, instalações de petróleo e postos de controle das Forças de Segurança Interna", acrescentaram.

As Forças Democráticas Sírias (FDS), que têm apoio dos Estados Unidos, estiveram na linha de frente da luta em 2019 para expulsar os extremistas do grupo Estado Islâmico dos seus últimos redutos na Síria.

A Turquia considera as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), um dos principais integrantes das FDS, um ramo do PKK.

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