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Turquia confirma cúpula sobre Síria com Rússia e Irã para abril

Moscou é, junto ao Irã, o principal apoio do regime de Bashar al Assad, enquanto Ancara respalda grupos opositores, que combatem contra as forças sírias

Síria: Rússia e Turquia decidiram criar "zonas de distensão" na Síria, e por este acordo foram posicionadas tropas turcas na província síria de Idlib (Bassam Khabieh/Reuters)

Síria: Rússia e Turquia decidiram criar "zonas de distensão" na Síria, e por este acordo foram posicionadas tropas turcas na província síria de Idlib (Bassam Khabieh/Reuters)

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EFE

Publicado em 12 de março de 2018 às 18h58.

Ancara - Os presidentes da Turquia, Recep Tayyip Erdogan; da Rússia, Vladimir Putin, e do Irã, Hassan Rohani, realizarão no próximo dia 4 de abril uma cúpula em Istambul para analisar a situação da guerra civil na Síria, anunciou nesta segunda-feira o governo turco.

"A cúpula tripartite de Rússia, Irã e Turquia vai acontecer em 4 de abril em Istambul", declarou o vice-primeiro-ministro turco, Bekir Bozdag, em entrevista coletiva, confirmando assim as informações veiculadas na imprensa local na semana passada.

Bozdag também indicou que no dia anterior da cúpula Putin e Erdogan terão um encontro bilateral.

Os três presidentes já tiveram um encontro em novembro de 2017 na cidade russa de Sochi, mas o iraniano não se uniu a Putin e Erdogan na reunião realizada nessa mesma cidade no final de janeiro.

Após superar a crise diplomática de 2015 e 2016, provocada pela derrubada de um avião militar russo pela Turquia, os dois países desenvolveram uma estreita cooperação econômica e política, apesar de apoiarem lados confrontados no conflito da Síria.

Moscou é, junto ao Irã, o principal apoio do regime de Bashar al Assad, enquanto Ancara respalda grupos opositores, alguns deles de orientação islamita, que combatem contra as forças do presidente sírio.

Já nas conversas de Astana, realizadas no ano passado, Rússia e Turquia decidiram criar "zonas de distensão" na Síria, e por este acordo foram posicionadas tropas turcas na província síria de Idlib, estabelecendo "pontos de observação", sempre em coordenação com os militares russos que controlam áreas próximas.

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