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Turquia compartilha dor em centenário do genocídio armênio

Filhos e netos dos armênios mortos durante a Primeira Guerra Mundial, em 1915, receberam condolências do país


	Primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu: segundo ele, Turquia e Armênia devem "curar suas feridas e restabelecer suas relações humanas"
 (ADEM ALTAN)

Primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu: segundo ele, Turquia e Armênia devem "curar suas feridas e restabelecer suas relações humanas" (ADEM ALTAN)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2015 às 16h44.

A Turquia anunciou nesta segunda-feira que compartilha o sofrimento dos filhos e netos dos armênios mortos sob o Império Otomano durante a Primeira Guerra Mundial e expressou a eles suas condolências.

Turquia e Armênia, dois países vizinhos e que não mantêm relações diplomáticas, devem "curar suas feridas e restabelecer suas relações humanas", acrescentou o gabinete do primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, em um comunicado.

Este comunicado é divulgado apenas alguns dias antes do centenário desses eventos, e que não vão além dos "pêsames" inéditos apresentados por Ancara aos descendentes de vítimas no ano passado.

Para os armênios, 24 de abril de 1915 marca o início de prisões em massa e deportações que mataram um milhão e meio de seus concidadãos, como parte de uma campanha de eliminação sistemática, o que eles descrevem como "genocídio".

A Turquia rejeita categoricamente o termo genocídio, reconhecido por vários países, e denuncia aqueles que o usam. O governo se refere a "assassinatos mútuos" em um império que estava prestes a explodir.

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