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Turquia chama resolução sobre genocídio armênio de ridícula

Vice-primeiro-ministro da Turquia, Yalçin Akdogan, também reagiu à resolução através de uma mensagem publicada em seu perfil na rede social Twitter


	Vice-primeiro-ministro da Turquia, Yalçin Akdogan, também reagiu à resolução através de uma mensagem publicada em seu perfil na rede social Twitter
 (Burak Kara/Getty Images)

Vice-primeiro-ministro da Turquia, Yalçin Akdogan, também reagiu à resolução através de uma mensagem publicada em seu perfil na rede social Twitter (Burak Kara/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2015 às 10h51.

Ancara - A resolução da Eurocâmara que pede à Turquia o reconhecimento do genocídio armênio é "ridícula" e pode prejudicar o diálogo entre Ancara e a União Europeia, afirmou uma nota do Ministério de Relações Exteriores do país divulgada nesta quinta-feira pela emissora local "NTV".

A resolução, aprovada ontem à noite pelo plenário do parlamento Europeu, "é ridícula e reproduz literalmente os clichês da propaganda da Armênia contra a Turquia", critica o comunicado.

"O parlamento exibe uma postura seletiva e unilateral aos fatos de 1915, contrários aos seus próprios valores, e que pode prejudicar as relações entre a Turquia e a União Europeia, além de estar longe de trazer uma solução para a questão", destaca a diplomacia turca.

"Não levamos a sério que esse texto foi aceito. Ele massacra a história e os nossos direitos", assinala o documento, destacando que a resolução repete os erros de não "concordar com o direito internacional da época e ultrapassar a jurisdição" do parlamento europeu.

O vice-primeiro-ministro da Turquia, Yalçin Akdogan, também reagiu à resolução através de uma mensagem publicada em seu perfil na rede social Twitter.

"Não se pode levar a sério esse palavreado. Se o parlamento Europeu fosse sábio, deixaria as tolices históricas e se ocuparia do que ocorre hoje em dia", afirmou.

Ontem, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, tinha antecipado que o país não tomaria nenhuma atitude sobre a reunião da Eurocâmara destinada à análise do genocídio armênio.

A Turquia reconhece que a decisão das autoridades de deportarem a população armênia à Síria em 1915 causou 500 mil mortes, através de epidemias, fome e conflitos, mas nega taxativamente que esses fatos se configuram como um genocídio.

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