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Turquia acusa Rússia de matar 30 civis na Síria

O Ministério das Relações Exteriores turco qualificou de "um crime de guerra segundo as leis internacionais" os ataques sobre dois colégios e um hospital


	O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan: em comunicado emitido ontem à noite, a pasta de Exteriores afirma que morreram mais de 30 pessoas e outras 100 ficaram feridas
 (REUTERS/Umit Bektas)

O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan: em comunicado emitido ontem à noite, a pasta de Exteriores afirma que morreram mais de 30 pessoas e outras 100 ficaram feridas (REUTERS/Umit Bektas)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 08h03.

Ancara - O governo da Turquia acusou a Rússia de cometer "crimes de guerra" com seus bombardeios contra hospitais na Síria que, segundo assegura, causaram a morte de mais de 30 civis e ferimentos em outros 100, informou nesta terça-feira a imprensa local.

O Ministério das Relações Exteriores turco qualificou de "um crime de guerra segundo as leis internacionais" os ataques sobre dois colégios e um hospital na cidade síria de Aasaz e outro centro médico em Idlib.

Em comunicado emitido ontem à noite, a pasta de Exteriores afirma que morreram mais de 30 pessoas e outras 100 ficaram feridas, incluindo crianças e mulheres, nos bombardeios sobre Asaz e Idlib, perto da fronteira turca.

"A Federação Russa está aprofundando a guerra civil na Síria e acelerando a tensão na região com esses crimes que está cometendo. Se a Federação Russa não deter imediatamente essas ações e ataques que afastam mais a Síria da paz e da estabilidade, será inevitável enfrentar consequências maiores e graves", advertiu o ministério turco em sua nota.

A emissora "CNNTÜRK" informou hoje que 35 dos feridos, dez deles crianças, foram transferidos a centros médicos na Turquia e que dois deles morreram.

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