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Turkish Airlines demite 350 funcionários por golpismo

As demissões foram anunciadas por vários meios de comunicação. Segundo o jornal "Sabah", os funcionários foram convocados no domingo para assinar a demissão


	Turkish Airlines: a companhia tem cerca de 27 mil empregados, entre eles mais de 4 mil pilotos e 8 mil aeromoças
 (Wikicommons)

Turkish Airlines: a companhia tem cerca de 27 mil empregados, entre eles mais de 4 mil pilotos e 8 mil aeromoças (Wikicommons)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2016 às 11h09.

Istambul - A companhia aérea turca Turkish Airlines demitiu cerca de 350 funcionários por suspeitas de vínculos com a confraria de Fethullah Gülen, o predicador exilado a quem Ancara considera responsável pelo fracassado golpe militar de 15 de julho, informam nesta segunda-feira vários meios de comunicação.

Segundo o jornal "Sabah", os funcionários, entre eles altos cargos da companhia aérea, foram convocados no domingo para assinar a demissão, em alguns casos por "ineficácia" laboral e em outros por vínculos com a rede de Gülen.

O jornal "Sözcü", que cita a página "Airporthaber", assegura que no total foram demitidos 350 trabalhadores da companhia, entre eles pilotos.

O meio acrescenta que entre os altos cargos demitidos está o vice-presidente da companhia, Coskun Kilic, extremo não confirmado até agora pela empresa, e outros cargos de máximo nível na gerência.

A Turkish Airlines tem cerca de 27 mil empregados, entre eles mais de 4 mil pilotos e 8 mil aeromoças, segundo dados da companhia.

Em 15 de julho a Turquia viveu um fracassado e sangrento golpe de Estado, que concluiu com um balanço de mais de 160 mortos e cerca de 1,5 mil feridos e do qual saiu reforçado o presidente do país, Recep Tayyip Erdogan.

Este foi o quarto levante fracassado na história da República da Turquia após os golpes de 1960, 1971 e 1980. 

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