Mundo

Turco relata situação em Benghazi e diz que soldados abandonaram as armas

Segundo Servet Zengin, que ficou preso no aeroporto da 2ª maior cidade do país, manifestantes tomaram as armas das forças de ordem

Muammar Kadafi, governante líbio: rumores dizem que líder fugiu e seu filho foi morto (Giorgio Cosulich/Getty Images)

Muammar Kadafi, governante líbio: rumores dizem que líder fugiu e seu filho foi morto (Giorgio Cosulich/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2011 às 08h39.

Istambul - Os soldados líbios em Benghazi, a segunda maior cidade do país, abandonaram as armas ao escutarem a notícia, ainda não confirmada, de que o líder da Líbia, Muammar Kadafi, abandonou o país.

"À meia-noite de ontem, o povo tomou o controle do aeroporto de Benghazi. Os soldados deixaram as armas e abandonaram o aeroporto ao escutarem que Kadafi havia fugido do país. As pessoas tomaram as armas (dos soldados)", relatou Servet Zengin, um turco que ficou preso em Benghazi, em declarações ao canal "NTV".

"Aqui estão sendo confirmadas as informações de que Kadafi partiu. Também há rumores de que o filho dele morreu, mas não sabemos se isto é verdade ou não", declarou.

"As pessoas que tomaram o controle do aeroporto nos tratam bem. Dizem que não nos machucarão. Foram aos mercados e nos trouxeram comida", acrescentou.

Zengin explicou que os rebeldes disseram que a região ao redor do aeroporto é "perigosa", já que receberam informação de que poderia ser "bombardeada" pelos partidários de Kadafi, e que por isso teriam sido levados a um estádio próximo.

"Há umas 2 mil pessoas aqui. Escutamos tiros, mas são disparos de celebração", relatou.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaOposição políticaPolítica

Mais de Mundo

Cuba considera “muito danoso” efeito de voltar a lista de países que patrocinam terrorismo

Musk poderá comprar TikTok se ele quiser, diz Trump

Presidente do Panamá envia carta à ONU criticando comentários de Trump sobre Canal durante posse

México devolverá a países de origem migrantes afetados pelas restrições de Trump