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Tunisianos pedem renúncia do Executivo em manifestação

Milhares de tunisianos se manifestaram no centro da capital para exigir a renúncia do governo liderado pelo partido islamita Al-Nahda


	Protestante segura bandeira da Tunísia: participantes foram convocados pela Frente de Salvação Nacional (FSN), uma coalizão que agrupa 12 partidos opositores
 (ANIS MILI)

Protestante segura bandeira da Tunísia: participantes foram convocados pela Frente de Salvação Nacional (FSN), uma coalizão que agrupa 12 partidos opositores (ANIS MILI)

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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 12h14.

Tunísia - Milhares de tunisianos se manifestaram nesta quarta-feira no centro da capital para exigir a renúncia do governo liderado pelo partido islamita Al-Nahda.

Os participantes, em sua maioria jovens, foram convocados pela Frente de Salvação Nacional (FSN), uma coalizão que agrupa 12 partidos opositores.

Levando cartazes contra a aliança governista e cantando palavras de ordem contrárias ao partido Al-Nahda, a manifestação se desenvolveu na cêntrica avenida Habib Burguiba de forma pacífica, embora rodeada de um grande desdobramento policial tanto nessa rua, como nas vias comerciais divisórias.

Segundo afirmaram à Agência Efe vários membros do FSN, centenas de jovens se deslocaram à praça da Kasba, onde se encontra reunido o Conselho de Ministros presidido pelo chefe do Governo, Ali Laridi, para discutir sobre o "início do diálogo nacional", adiado desde o início de mês.

A oposição espera que após esta reunião, Laridi, membro de Al-Nahda, anuncie a demissão do Governo e renove o compromisso alcançado com a oposição em 5 de outubro de constituir um Governo tecnocrata de consenso.

Ontem à noite, o presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Mustafá Ben Yafaar, se mostrou confiante em entrevista divulgada pela televisão oficial de que Laridi "respeitará seu compromisso" e apresentará hoje sua renúncia.

A crise política, econômica e de segurança que a Tunísia atravessa piorou em 25 de julho após o assassinato do deputado de esquerda Mohammed al Brahmi.

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