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Tunisianas viajam à Síria para "jihad do sexo", diz ministro

Tunisianas viajaram à Síria para travar a "jihad do sexo" e aplacar as necessidades sexuais dos combatentes islamitas, afirmou o ministro do Interior da Tunísia

Mulheres em frente a uma janela com um símbolo do Islamismo: "têm relações sexuais com 20, 30, 100 jihadistas (combatentes islamitas)", declarou ministro (Saif Dahlah/AFP)

Mulheres em frente a uma janela com um símbolo do Islamismo: "têm relações sexuais com 20, 30, 100 jihadistas (combatentes islamitas)", declarou ministro (Saif Dahlah/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2013 às 09h00.

Tunes - Mulheres tunisianas viajaram à Síria para travar a "jihad do sexo" e aplacar as necessidades sexuais dos combatentes islamitas, afirmou o ministro do Interior da Tunísia, Lofti Ben Jedu.

"Têm relações sexuais com 20, 30, 100 jihadistas (combatentes islamitas)", declarou Ben Jedu na Assembleia Nacional Constituinte (ANC), sem explicar o período das relações.

"Depois destas relações sexuais que têm em nome da 'jihad al nikah' ("guerra santa do sexo") retornam grávidas", disse, sem precisar tampouco quantas tunisianas retornaram da Síria neste estado.

A chamada 'jihad al nikah', que permite relações sexuais fora do casamento com várias pessoas, é considerada uma forma legítima de guerra santa por alguns líderes salafistas, que proclamam um retorno às origens do islã.

A imprensa calcula em centenas os casos de mulheres que viajam à Síria com este objetivo, assim como em centenas o número de homens que seguem para este país para lutar contra as tropas do presidente sírio Bashar al-Assad.

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