Mundo

Tunísia impõe toque de recolher depois de protestos

Túnis vive desde o início da semana um movimento de contestação social, que começou na região pobre de Kasserine


	Protestos: comandante de polícia citou confrontos entre pessoas encapuzadas e as forças de segurança até "cinco da madrugada"
 (Zoubeir Souissi / Reuters)

Protestos: comandante de polícia citou confrontos entre pessoas encapuzadas e as forças de segurança até "cinco da madrugada" (Zoubeir Souissi / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2016 às 10h35.

O governo decretou nesta sexta-feira toque de recolher em toda a Tunísia ante a propagação, em várias cidades, de uma revolta social desatada em uma região empobrecida.

"Ante os danos contra as propriedades públicas e privadas e o perigo que representam a continuação desses atos para a segurança da pátria e dos cidadãos, foi decidido proclamar a partir de hoje (sexta-feira) um toque de recolher em todo o território tunisiano, de 20H00 a 05H00", informou o ministério do Interior.

Dezesseis pessoas foram detidas na quinta-feira à noite após saques em um bairro popular da capital da Tunísia, em um momento de mobilização social em Túnis, anunciaram as autoridades.

"Depois dos saques em lojas e bancos em Cité Ettadhamen, 16 pessoas foram detidas", afirmou o comandante de polícia Khalifa Chibani, a respeito da noite de violência em um bairro popular ao noroeste da capital.

Chibani citou confrontos entre pessoas encapuzadas e as forças de segurança até "cinco da madrugada".

Túnis vive desde o início da semana um movimento de contestação social, que começou na região pobre de Kasserine (centro) e depois atingiu outras zonas do país país, o que provocou vários confrontos entre os manifestantes e a polícia.

Acompanhe tudo sobre:DesempregoProtestosProtestos no mundoTunísia

Mais de Mundo

Milei conversa com Trump pela 1ª vez após eleição nos EUA

Juiz de Nova York adia em 1 semana decisão sobre anulação da condenação de Trump

Parlamento russo aprova lei que proíbe 'propaganda' de estilo de vida sem filhos

Inflação na Argentina sobe 2,7% em outubro; menor valor desde 2021