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Tunísia confirma que atentado foi feito por um suicida

O governo tunisiano afirmou 12 pessoas morreram no atentado e 20 ficaram feridas, entre eles quatro civis


	Forças de segurança na Tunísia: atentado de ontem contra o ônibus militar é o terceiro registrado na Tunísia em 2015
 (AFP/Fethi Belaid)

Forças de segurança na Tunísia: atentado de ontem contra o ônibus militar é o terceiro registrado na Tunísia em 2015 (AFP/Fethi Belaid)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2015 às 10h04.

Túnis - A presidência da Tunísia confirmou nesta quarta-feira que o ataque ocorrido ontem contra um ônibus militar no centro da capital do país, Túnis, foi obra de um terrorista suicida.

Em comunicado, o governo tunisiano afirmou 12 pessoas morreram no atentado e 20 ficaram feridas, entre eles quatro civis, e que recuperou o corpo do homem que realizou o ataque.

Horas depois do incidente, as primeiras informações apontavam a possibilidade de um explosivo ter sido acoplado na parte de baixo do ônibus.

Outra hipótese indicava que uma bomba colocada em uma mochila abandonada na estrada, embora fontes de segurança já afirmarem à Agência Efe a chance de um ataque suicida.

Várias dezenas de tunisianos protestaram hoje no centro da capital contra o terrorismo jihadista, além de defenderem a revolução de 2011 e a transição política.

Eles levavam cartazes e bandeiras da Tunísia com a imagem de Shukri Bellaid, o político de esquerda assassinado pelos terroristas em 2013.

O atentado de ontem contra o ônibus militar é o terceiro registrado na Tunísia em 2015 e representa uma mudança de estratégia dos jihadistas já que, nos dois anteriores, em março e junho, os alvos foram os turistas estrangeiros.

E também faz parte da luta que as forças de segurança mantêm com grupos insurgentes locais desde 2011, que se refugiam na região de Kaserin, uma área montanhosa de difícil acesso vizinha à fronteira com a Líbia.

Nos últimos 60 dias, o Ministério do Interior da Tunísia tinha anunciado o desmantelamento de mais de dez células terroristas, a prisão de cerca de 50 pessoas e que impediu um "atentado iminente".

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