Filipinas: tufão Kalmaegi deixa mais de 100 mortos e 127 desaparecidos. (Daniel Ceng/Anadolu via Getty Images)
Repórter
Publicado em 6 de novembro de 2025 às 07h56.
O tufão Kalmaegi devastou parte das Filipinas entre terça e quarta-feira, deixando ao menos 114 mortos e 127 desaparecidos, segundo o Escritório de Defesa Civil. As autoridades filipinas já declararam estado de calamidade nacional.
A ilha de Cebu foi a área mais afetada, com 71 mortes confirmadas, de acordo com Rafaelito Alejandro, subdiretor da Defesa Civil, em entrevista à emissora DZMM.
O tufão — chamado localmente de Tino — provocou enchentes, deslizamentos e destruiu centenas de casas e estradas.
Segundo a EFE, cidades inteiras ficaram submersas. Em outubro, a área foi atingida por um terremoto de magnitude 6,9, que matou mais de 70 pessoas.
Mais de 500 mil pessoas foram afetadas pela passagem do tufão e estão desabrigadas. (Jam STA ROSA / AFP)
De acordo com o Conselho Nacional para a Redução e Gestão do Risco de Desastres (NDRRMC), quase 2 milhões de pessoas em mais de 360 cidades foram afetadas de alguma forma pela passagem do tufão. Destas, mais de 500 mil estão desalojadas.
Entre as vítimas, estão seis militares que morreram após a queda de um helicóptero de resgate na ilha de Mindanao, na terça-feira.
Enquanto as Filipinas iniciam os trabalhos de resgate e reconstrução, o departamento de Meteorologia do país alertou para a aproximação de uma nova tempestade tropical que pode evoluir para supertufão antes de atingir a ilha de Luzon, onde está a capital, Manila, na próxima segunda-feira, 10.
Nesta quinta-feira, 6, o tufão deixou o território filipino e avança sobre o Mar da China Meridional, em direção às províncias centrais do Vietnã, onde deve tocar terra ainda hoje. As autoridades vietnamitas já emitiram alertas de evacuação preventiva em áreas costeiras.