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Tufão deixa 100 mil desabrigados e 7 desaparecidos nas Filipinas

A chegada do fenômeno "Nesat" ainda levou as autoridades filipinas a fechar escolas e cancelar voos

Tufão "Megi" também passou pelas Filipinas, onde matou pelo menos 19 (Bradley Ambrose/Getty Images)

Tufão "Megi" também passou pelas Filipinas, onde matou pelo menos 19 (Bradley Ambrose/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2011 às 09h48.

Manila - As autoridades filipinas determinaram nesta segunda-feira a retirada de 100 mil pessoas, o fechamento das escolas e o cancelamento de voos por conta da chegada do tufão "Nesat", prevista para esta terça-feira, que já deixou pelo menos sete desaparecidos.

O último relatório do Centro Nacional de Prevenção de Desastres informa o desaparecimento de seis pescadores da província de Camarins do Sul, ao leste do país, e de um jovem de 25 anos que foi arrastado por uma enchente ao norte do arquipélago.

Segundo o serviço filipino de meteorologia (Pagasa), o "Nesat", batizado pelos filipinos como "Pedring", está a 260 quilômetros da província de Aurora, ao leste do país, onde tocará a terra nesta terça-feira com ventos de 140 km/h e rajadas de até 150 km/h.

O Pagasa alertou os moradores de áreas baixas sobre possíveis enchentes e deslizamentos de terra e recomendou aos pescadores que permaneçam em terra firme.

Segundo os cálculos do serviço meteorológico, se o tufão mantiver sua trajetória nas próximas horas, atingirá totalmente a capital, Manila, onde vivem mais de 12 milhões de pessoas.

As aulas foram suspensas nesta segunda-feira na cidade e em várias províncias do norte do país, onde caem fortes chuvas há várias horas, e mais de 30 voos nacionais tiveram que ser cancelados.

As operações de deslocamento de pessoas já começaram em algumas das oito províncias que declararam um nível de alerta três em uma escala de cinco, e outras 14 províncias do norte do país, incluindo Manila, declararam alerta dois.

"Nanmadol", o último tufão que atingiu as Filipinas há um mês, deixou 35 mortos e mais de 400 mil pessoas desabrigadas.

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